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Delito de Opinião

Um dever

José António Abreu, 03.02.16

Uma das tácticas mais habituais no totalitarismo passa por associar qualquer vestígio de oposição a forças contrárias aos superiores interesses da nação. Ao longo da História, inúmeras purgas assentaram neste argumento. O PS de Costa, como antes o de Sócrates (no fundo, é basicamente o mesmo), não tem poder para iniciar purgas. Contudo, em declarações dos seus membros como nas de alguns idiotas úteis, a mentalidade encontra-se bem presente: quem discorda do rumo seguido trai o interesse nacional. Deixem-me pois ser muito claro. Na minha opinião, o interesse de Portugal passa por contas públicas equilibradas e não por mais dívida; por uma economia que liberte o sector privado e não por uma que o asfixie ainda mais; por políticas que permitam captar investimento externo e não que o afugentem; por um governo que se dê ao respeito e não por um assente em chico-espertice e retórica 'chavista'. No que me diz respeito, o governo actual representa um perigo para o país e combatê-lo é um dever.

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