Um ano depois do massacre
Faz hoje um ano, ocorreu no sul de Israel o maior massacre de judeus desde a II Guerra Mundial. Por acção do Hamas, movimento terrorista armado e financiado pelo Irão. Só nesse trágico dia 7 de Outubro de 2023, foram assassinadas mais de 1200 pessoas e outras 251 - incluindo menores e velhos - seriam alvo de sevícias e transportadas para diversos pontos da Faixa de Gaza, onde cerca de um terço acabariam executadas.
Seguem-se duas breves reflexões associadas a esta triste efeméride, que funcionou como rastilho suplementar no barril de pólvora em que há dezenas de anos se transformou o Médio Oriente, ambas citadas hoje por Jorge Almeida Fernandes no Público:
A segunda, no El País, pela experiente pena da jornalista Ángeles Espinosa: «No meio das bombas que nestes dias sacodem Gaza e Beirute, surpreende o silêncio dos países árabes. Houve manifestações em países ocidentais e Estados de maioria muçulmana, mas a "rua árabe" permaneceu silenciosa. Os seus líderes não querem confrontos com Israel nem pôr em causa as relações com os Estados Unidos. O que têm em comum é o temor de uma mobilização da rua perante a sua falta de legitimidade democrática. (...) No fundo, por muitos excessos que cometa, Israel está a fazer o trabalho sujo de combater os islamistas, tanto os sunitas do Hamas como os xiitas do Hezbollah.»
Dá que pensar.