Um amigo de Putin
Lula da Silva acaba de fazer declarações inaceitáveis sobre o conflito russo-ucraniano, voltando a equiparar a nação violentada ao Estado agressor. Proclama ele agora, talvez na ânsia desmedida de batalhar pelo Nobel da Paz, que a Ucrânia deve ceder a Crimeia a Moscovo, espécie de troféu de caça em honra e glória de Putin. "Paz", para o Presidente brasileiro, é sinónimo de rendição à lei do mais forte - neste caso a maior potência nuclear do planeta.
Lula diria o mesmo se a Bolívia invadisse a Rondónia, o Peru ocupasse o Acre ou a Venezuela anexasse Roraima?
Era este senhor que o Governo queria pôr a falar na sessão solene comemorativa do 25 de Abril. Felizmente a intenção ficou pelo caminho: nada mais contraditório, um amigo de Putin a perorar em 2023 sobre liberdade.