Sete de Portugal
Desde 2022 que a ingratidão de muitos portugueses, nomeadamente os fatais "Velhos do Restelo”, alguns que pontuam por outras cores clubísticas e os fundamentalistas da religião e dos direitos humanos (que viram todos os jogos transmitidos pela TV desde o Qatar, com explosões de entusiasmo e crescente euforia sem pestanejar), têm tentado abater e arrasar um dos maiores futebolistas de todos os tempos a nível mundial, com um palmarés de recordes batidos invejável e, quem sabe, até difícil de ultrapassar.
Nem tudo o que é “velho” não presta. Para todos aqueles que conheço, que falaram cobras e lagartos deste fenomenal desportista e de um treinador que o chamou à selecção que tem representado brilhantemente durante anos, sendo um dos poucos, senão o único português conhecido e aclamado além-fronteiras pela sua ética de trabalho e excelência profissional, carregando em ombros o nome de Portugal pelo mundo fora, tenho afivelado o meu melhor sorriso sarcástico, aquele que guardo para as ocasiões especiais. Palavras para quê? O coxo velho da cadeira de rodas e das muletas em campo, seja qual for o desfecho do Euro 2024, deu-lhes já uma bela e justíssima bofetada sem mão.
Viva ele! Viva Portugal!