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Delito de Opinião

HUNOS

Joana Nave, 25.06.14

 

Hunos é uma marca que simboliza a força de vontade, a confiança e a determinação que une os elementos de uma equipa em prol de um objectivo comum. Conheci os Hunos em 2005, quando me juntei à equipa da BP Portugal. Desde logo me fascinaram pela forma altiva, e até um pouco arrogante, com que corriam pelos trilhos desconhecidos e deixavam um rasto de pó aos que, confusos, iam caminhando um pouco à toa e a medo. Os Hunos não têm receio de perder, partilham uma sede de conquista que não lhes permite fraquezas, apenas agilidade nas pernas, destreza nas façanhas e a inteligência que completa o círculo. O primeiro grupo chamava-se simplesmente "Retalho" e era composto por: Abel Pina, Francisco Cardoso, José Callé e José Romão. Participaram no 1º Mini Challenger em 1993 em Sintra/Cabo da Roca e ficaram em 3º lugar. Pedro Oliveira entrou para a BP Portugal em 1996 e integrou a equipa de Santa Iria no 4º Mini Challenger em Loures. Este foi o ano em que os Hunos, que na altura se chamavam "Sem Bússola", ficaram em 1º lugar. Em 1997 Pedro Oliveira integra a equipa dos Hunos no 5º Mini Challenger. A partir desta data os Hunos entraram numa espiral de sucesso com vários triunfos. Os Hunos contam ainda com a presença de António Rosa e Rui Resende.

Mas afinal o que é esta história do Mini Challenger da BP Portugal? A BP Portugal tinha uma equipa que participava na competição Challengers Trophy, que consistia essencialmente numa prova de orientação. Com o dinheiro gasto nesta participação optou-se por fazer uma prova idêntica, mas onde pudessem participar todos os coloboradores da BP Portugal. O espírito do Mini Challenger nasce de uma vontade de dinamizar o grupo de colaboradores da BP Portugal. É certo e sabido que equipas motivadas são mais competitivas e esta é a chave do sucesso da BP Portugal, motivar os seus colaboradores para fazerem parte de uma equipa, para trabalharem em conjunto, para enfrentarem obstáculos e irem mais longe.

Os Hunos são o símbolo desta equipa. Amados e odiados, inspiraram muitos outros a seguir-lhes os passos. Todos eles homens bens sucedidos e profissionais de excelência. Pedro Oliveira, por exemplo, ocupa actualmente a presidência da BP Portugal e é um líder carismático.

Em breve vou deixar de seguir de perto esta equipa, pois também eu tenho novos desafios pela frente, mas levo comigo 9 anos de aprendizagem fantástica junto destes colegas de equipa que me ensinaram valores fundamentais, tanto a nível profissional como pessoal, e essencialmente uma mão cheia, para não dizer duas, de experiências inesquecíveis do espírito que move uma equipa líder e vencedora. Obrigada à BP Portugal, e em particular aos Hunos!

O congresso na TV

João Carvalho, 14.03.10

Seguir hoje o congresso do PSD pela SIC-N é emocionante. Se alguém estiver interessado nas propostas de alteração dos estatutos do partido e na forma como estão a ser votadas, talvez tenha muita dificuldade para abarcar os acontecimentos. «Vou ser franco» – dispara em directo o próprio Ricardo Costa às tantas. «Nem sei o que é que estão a votar.»

Em compensação, fica-se a perceber facilmente o que o Ricardo Costa pensa sobre tudo e sobre todos. Condenada a estar sentada ao lado dele, a Raquel Alexandra até tem palpitações. É o que se chama fazer um trabalho de cobertura do congresso a que só falta descobrir onde pára o congresso.

Blog Conf do Bloco (1ª parte)

Carlos Barbosa de Oliveira, 05.08.09

                 

A MINHA PRIMEIRA VEZ

(Reportagem em diferido)

 

Foi a minha primeira vez nestas andanças. Levava engatilhadas meia dúzia de perguntas, a pensar que aquilo funcionava como em algumas conferências de imprensa. Tudo ao molho e safa-se quem for mais rápido a disparar as perguntas. Enganei-me…
O Pedro Sales fez uns papelinhos, cada blog tirava um e assim se ficava a saber  a ordem de entrada em cena. Sempre tive azar ao jogo. Resultado, saquei o 9, deixando apenas atrás de mim a Loja de Ideias.
Quando me fui sentar saiu-me a mesa coxa. Felizmente estava enganado. Aquela era para o João Gomes, do Risco Contínuo, que entraria em cena antes de mim.
O calor na sala está insuportável e ainda por cima apanho com um holofote de uns 500kwatts em cima. O BE não é amigo do ambiente? 
Estão todos a comer queques e salgadinhos. Eu atiro-me à água. Servida em garrafas de vidro. Um ponto a favor do Ambiente.
O João Gonçalves entrou de “penetra”, mas não vai fazer perguntas.
Paulo Guinote (Educação do meu umbigo) abre as hostilidades. Fala-se de educação e de eduquês. Francisco Louçã rejeita o modelo de avaliação e lembra a necessidade de mobilizar os professores. Revela ser adepto da escola de Sérgio. Apetece-me aplaudir. Contenho-me.  Fala dos horários escolares, lembra que muitas crianças passam mais horas na escola do que os pais nos seus locais de trabalho. Propostas concretas, não ouvi. A acústica da sala é má…

 

Fora de jogo

 

Entra o Software Livre no Sapo. Discute-se Microsoft na Administração Pública, bandas largas e outras coisas que não percebo. Louçã parece dominar a matéria e estar bem documentado. Estou fora de jogo. Passo.
Joana Mortágua (Les Canards Libertaires) ataca com as polémicas declarações do presidente do Instituto de Sangue e pergunta se não devia ser demitido. Louçã está no seu terreno, mas não cede à demagogia fácil. Começa por elogiar a reacção inicial de Sócrates, defende que deve ser assegurada a qualidade do sangue fornecido aos doentes, mas critica a estigmatização dos homossexuais feita por Gabriel Olim.
Joana Mortágua passa ao elogio dos iates de MFL. Louçã diz que tem dificuldade em comentar declarações da líder do PSD e aproveita para dar uma ferroada. "O secretismo do programa social-democrata demonstra que o segredo é a alma do negócio".

A nova pergunta dos Canards, sobre segurança social, afirma que o sistema não está em falência  neste momento, mas  é necessário tomar  medidas. É contra a privatização do sistema e dá o exemplo do Chile. Com a crise mundial o sistema entrou em colapso e os trabalhadores chilenos têm em risco as suas reformas.
João Vasconcelos (Activismo de Sofá) faz uma pergunta sobre a auscultação da sociedade civil através da blogosfera. Louçã aproveita para falar do programa do BE, “discutido na Internet, linha a linha”.

 

Tiro no porta –aviões


A última pergunta de João Vasconcelos era minha. “Que vai fazer o BE com 10% dos votos? Que responsabilidades está pronto a assumir no apoio a um futuro governo?”
Louçã  afirma que  há  em Portugal um problema de governabilidade: 2 milhões de pobres e, de acordo com previsões do Banco de Portugal, mais 200 mil desempregados no próximo ano. “Queremos uma maioria que mude radicalmente o país. Nenhum voto nosso falhará quando se discutirem medidas de esquerda”.
A sala agita-se. Palmira Silva (Jugular)  faz duas perguntas, acerta dois tiros no meu porta-aviões. Nas respostas,  Louçã reafirma que o Código do Trabalho é uma das questões fundamentais na divergência do BE com o PS. João Galamba insiste. Mas está disposto a ceder em alguma coisa? Antes de responder, Louçã anuncia a candidatura de Pacheco Pereira - cabeça de lista por Santarém. Sorrisos na sala. Ah g’anda Pacheco!
Louçã lembra que, na discussão sobre a corrupção, o BE “fez todas as concessões possíveis”. Entra-se num diálogo mole. Em pano de fundo vejo um futuro debate na AR.
João Villalobos  (Corta-Fitas) entra ao ataque e anima o jogo: “Quais as empresas que o BE quer nacionalizar?” Louçã tenta sacudir para canto. JV insiste. Louçã lá acaba por  falar na EDP e na Galp, mas joga à defesa.
 

Pausa para xi-xi (continua no post abaixo)