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Delito de Opinião

Por estes rios acima (60)

Pedro Correia, 25.08.18

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RIO XÉVORA

 

Nascente: Serra da São Mamede, concelho de Portalegre

Foz: Rio  Guadiana, em Badajoz (Espanha)

Extensão: cerca de 75 km

 

«Ao aproximarmo-nos da que já foi vila sede de concelho [Ouguela], a primeira visão que temos é de uma elevação coroada por muralhas de um castelo medieval. Subindo a encosta, em breve se vêem as casas do arrabalde, organizadas em três ruas íngremes com vista para a planura que se estende no sopé do monte, fruto do trabalho de deposição dos dois cursos de água que aqui confluem: a Ribeira de Abrilongo e o Rio Xévora.»

Do blogue Entre Tejo e Odiana

Por estes rios acima (59)

Pedro Correia, 24.08.18

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RIO XARRAMA

 

Nascente: a noroeste de Évora, por confluência de várias linhas de água

Foz: Rio Sado, na freguesia do Torrão, concelho de Alcácer do Sal

Extensão: cerca de 70 km

 

«Numas partes, nos vales por onde elas correm, encontram-se campos cultivados de cereais, e com algum arvoredo: é o que sucede em diversos sítios das ribeiras de Odivelas, de Xarrama e de São Cristóvão.»

Andrade Corvo

Por estes rios acima (58)

Pedro Correia, 23.08.18

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RIO VIZELA

 

Nascente: Alto de Morgair, freguesia de Gontim, concelho de Fafe

Foz: Rio Ave, na confluência das freguesias de Vila das Aves e Rebordões, concelho de Santo Tirso

Extensão: cerca de 45 km

 

«Sou natural de Vizela / deste formoso cantinho / que na tradição singela / talvez seja a mais bela / região do Verde Minho. / - Herdou-se o nome do rio / tão belo e tão suave / que lhe dá beleza e brio / num lendário desafio / antes de ir beijar o Ave.»

Autor desconhecido

Por estes rios acima (57)

Pedro Correia, 22.08.18

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RIO VEZ

 

Nascente: Parque Nacional da Peneda-Gerês

Foz: Rio Lima, em Milhundos-Souto, concelho de Arcos de Valdevez

Afluente: Rios Azere, Cabreiro

Extensão: cerca de 40 km

 

«Este Rio Vez, por alturas do Sistelo, que é onde o viajante o alcança, e depois o Rio Cabreiro, que a ele aflui, são maravilhas verdadeiras que juntam a doçura e a aspereza, a harmonia dos socalcos verdes e o pedregar das águas, sob a fortuna duma luz que começa a baixar e recorta, linha por linha, cor por cor, a mais bela paisagem que cabe nas imaginações.»

José Saramago, Viagem a Portugal 

Por estes rios acima (56)

Pedro Correia, 21.08.18

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RIO URTIGOSA

 

Nascente: Encosta norte da Serra da Freita, na freguesia de Urrô, concelho de Arouca

Foz: Rio Arda, na freguesia de Rossas, concelho de Arouca

Afluente: Ribeira da Escaiba

Extensão: cerca de 15 km

 

«Pouco depois do início do percurso, cruzámos pela primeira vez o rio Urtigosa. Este rio foi alvo de uma intervenção pela associação ambiental Urtiarda, que todos os anos promove a limpeza das suas margens. Com isso, o rio ganhou outra vida e é local de eleição de trutas, bogas e outros peixes de água doce.»

Do blogue Dar à Sola

Por estes rios acima (55)

Pedro Correia, 20.08.18

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RIO SORRAIA

 

Nascente: freguesia do Couço, concelho de Coruche

Foz: Rio Tejo, na Ponta da Erva, próximo de Alcochete

Afluente: Rio Almansor

Extensão: cerca de 155 km

 

«Se a vila [Coruche] nos oferece um panorama; se o campo, desde as terras de aluvião às terras altas de areia ou argila, se desdobra numa diversidade imprevista, o rio é outro mundo repleto de vida e de mistérios.»

Margarida Ribeiro

Por estes rios acima (51)

Pedro Correia, 16.08.18

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RIO OCREZA

 

Nascente: Serra da Gardunha, a oeste de Castelo Novo

Foz: Rio Tejo, a jusante da barragem do Fratel

Afluente: Ribeiras da Líria, da Pracana, do Alvito, da Sarzedinha

Extensão: cerca de 65 km

 

«Prefiro este rio vivo, primitivo e selvagem, livre de correr modorrento ou apressado ao encontro de outros rios e de outros mares. É certo que o rio já não é o rio que corria na minha infância, porque o tempo e o desleixo arrasaram açudes, peguias e moinhos, mas ainda guarda – e guardará sempre – encantos e surpresas sem fim.»

João Lourenço Roque, Digressões Interiores (jornal Reconquista)

Por estes rios acima (50)

Pedro Correia, 15.08.18

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RIO NOEME

 

Nascente: Serra da Estrela

Foz: Rio Côa

Afluente: Rio Diz

Extensão: cerca de 40 km

 

«Nasce junto da Guarda com dous braços: hum deles na fonte Dorna, que corre para Poente, vira para Norte, e depois continua ao Nascente; o outro principia no lugar de Porcas, pela parte Sul e se mete no Rio Côa por baixo da Miuzela.»

João Baptista de Castro, Mappa de Portugal Antigo e Moderno (1763)

Por estes rios acima (48)

Pedro Correia, 13.08.18

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RIO MENTE

 

Nascente: concelho de Castrelo do Val, na Galiza

Foz: Rio Rabaçal

Extensão: 33 km em território português

 

«Faz a fronteira entre os concelhos de Chaves e de Vinhais e, por conseguinte, entre os distritos de Vila Real e Bragança. Aqui, fazia-se há muito anos a passagem de barca para terras de Lomba, por entre agruras e tormentos, pois era a única forma de vencer o curso de água e chegar à famosa feira de Edral, já em terras de Lomba.»

Do blogue Pedome - Faz Parte de Nós

Por estes rios acima (47)

Pedro Correia, 12.08.18

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RIO MAÇÃS

 

Nascente: Serra da Coroa, província de Zamora (Espanha) 

Foz: Rio Sabor

Extensão: cerca de 55 km

 

«De Castela vem também o rio Maçãs onde nasce em Linharela. Entra no Sabor por baixo de Junqueira depois de um trajecto de sete para oito ou oito para nove léguas. É o rio que divide os dois Reinos. Nele se localizam três pontes de pedra: uma no termo de Argozelo (Vila de Outeiro), outra no termo de Vimioso, outra no termo de Algoso (Memória de Quadramil), Petisqueira, Outeiro.»

Memórias Paroquiais de 1758

Por estes rios acima (46)

Pedro Correia, 11.08.18

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RIO LEÇA

 

Nascente: Monte Córdova, concelho de Santo Tirso

Foz: Porto de Leixões

Afluente: Rio Almorode

Extensão: cerca de 45 km

 

«Não quero chamar-vos a atenção para a celebrada ponte, onde se ajunta um braço de mar, filho das ondas impetuosas, com o manso arroio do Leça, que lhe entra no seio, sereno e límpido como... consentis-me uma metáfora audaciosa?, como o homem de santa vida e coração sem espinhos, no seio tenebroso da sepultura.»

Camilo Castelo Branco, Duas Horas de Leitura

Por estes rios acima (45)

Pedro Correia, 10.08.18

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RIO GILÃO

 

Nascente: Serra do Caldeirão, na confluência das ribeiras de Alportel, Asseca e Zimbral. Toma o nome de Rio Séqua até chegar a Tavira.

Foz: Ria Formosa, no sítio das Quatro Águas

Extensão: cerca de 40 km

 

«Cheguei finalmente à vila da minha infância. / Desci do comboio, recordei-me, olhei, vi, comparei. / (Tudo isto levou o espaço de tempo de um olhar cansado). / Tudo é velho onde fui novo. (...) / Paro diante da paisagem, e o que vejo sou eu.»

Álvaro de Campos, Notas Sobre Tavira

Por estes rios acima (43)

Pedro Correia, 08.08.18

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RIO FERREIRA

 

Nascente: em Raimonda, no concelho de Paços de Ferreira

Foz: Rio Sousa, na Foz do Sousa, concelho de Gondomar

Afluentes: Ribeiras da Covilhã, Belói, Méguas, Ferreirinha, Trabaços

Extensão: cerca de 40 km

 

«Nasce na Serra de Santa Águeda, e tem o princípio com duas fontes, que nascem separadas meio quarto de légua; uma nasce em São Pedro de Raimonda, outra em São João de Codeços, freguesias do Arcebispado de Braga; juntam-se estas fontes ambas por baixo da Ponte de Sobrão na freguesia de Paços de Ferreira, que dista de seus nascimentos uma légua.»

Memórias Paroquiais do Rio Ferreira (1758)

Por estes rios acima (42)

Pedro Correia, 07.08.18

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RIO ESTORÃOS

 

Nascente: Ponte de Mãos, no concelho de Ponte de Lima

Foz: Rio Lima, a 5 km de Ponte de Lima

Extensão: cerca de 15 km

 

«São muitas as singularidades de Ponte de Lima. A primeira é que a sede do concelho persiste, orgulhosamente, em ser vila, quando quase todas as nossas outras localidades de dimensão semelhante há muito que quiseram proclamar-se cidades. Por isso é a vila mais antiga de Portugal; uns anos mais e será, simplesmente, 'a' vila de Portugal. A segunda singularidade é o espaço público impecavelmente cuidado, o que inclui, além da limpeza e do bom planeamento, uma arborização abundante (sem vestígios de podas camarárias) e a manutenção escrupulosa dos belos jardins.
A cinco quilómetros da vila, acessível por um caminho pedonal ao longo do rio, há uma reserva natural com cerca de 350 hectares, centrada nas lagoas de Bertiandos e de São Pedro d'Arcos e atravessada pelo rio Estorãos, que ali desagua no Lima. Declarada como zona húmida em 1990, foi inscrita em 1995 no Plano Director Municipal de Ponte de Lima como parte da Reserva Ecológica Nacional. E aqui manifesta-se uma terceira singularidade: em vez de pedir sucessivas desanexações à reserva, como costumam fazer, com a pressurosa colaboração do Governo da República, as autarquias preocupadas com o «desenvolvimento», a Câmara de Ponte de Lima ainda reforçou o seu estatuto de protecção, fazendo-a classificar em 2000 como
área de paisagem protegida de âmbito regional

Do blogue Dias Com Árvores

Por estes rios acima (41)

Pedro Correia, 06.08.18

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RIO ESTE

 

Nascente: concelho de Braga, entre a Serra do Carvalho e a Serra dos Picos

Foz: Rio Ave, na freguesia de Touguinha, Vila do Conde

Extensão: cerca de 47 km

 

«O Rio D’Este, que nasce na freguezia de Sam Mamede d’Este, dista da cidade cerca de uma legoa. Nasce em fonte piquena e em muitos Veraos seca de todo. Nam hé navegavel, por ser piqueno. Cria panchorcas, escallos, bastantes barbos e algumas trutas e anguias. São as pescarias livres em todo o rio. Cultivam-se as suas margens de pam e vinho e tem bastante arvoredo com vides de vinho. Conserva sempre o mesmo nome e nam há memoria tivesse outro.»

Memórias Paroquiais de 1758