Devia ir a ministro das Finanças
«Dez jogos do campeonato. Quantas vitórias o Benfica tem? Oito. Quanta é a percentagem? Oitenta e tal por cento.»
Jorge Jesus, ontem, em conferência de imprensa
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«Dez jogos do campeonato. Quantas vitórias o Benfica tem? Oito. Quanta é a percentagem? Oitenta e tal por cento.»
Jorge Jesus, ontem, em conferência de imprensa
«Disseram-me que ia haver um buzinão. Devia haver um buzinão era para nos dar carinho!»
Jorge Jesus, treinador do Benfica, reagindo (mal) em conferência de imprensa perante as críticas dos adeptos
«O Benfica vai jogar o triplo, vamos arrasar.»
Jorge Jesus, neobenfiquista, ao ser reapresentado como técnico do SLB cinco anos depois de ter sido de lá corrido
Foto: Manuel de Almeida / Lusa
Há cinco anos, Jorge Jesus chegou ao termo da relação contratual que mantinha com o Benfica: a entidade patronal decidiu não lhe renovar o vínculo apesar de se ter sagrado campeão nacional de futebol. Em articulação estreita com Jorge Mendes, empresário do treinador, "ofereceu-lhe" um longínquo desterro no emirado do Catar que culminaria numa hipotética transferência para o PSG - tudo à revelia do técnico, apanhado de surpresa neste fim de linha quando pretendia permanecer na Luz.
Sabe-se o que aconteceu depois. Jesus recusou o emirado e atravessou a Segunda Circular, convidado por Bruno de Carvalho para treinar o Sporting. Vieira, furioso, declarou guerra ao seu "melhor amigo". O treinador e a sua equipa técnica foram impedidos de entrar nas instalações do Seixal para esvaziarem os cacifos com os seus pertences, a fotografia de Jesus no bicampeonato foi de imediato retirada da "megaloja" benfiquista e logo os papagaios tarefeiros (incluindo um fulano que é agora deputado) começaram a denegri-lo serão após serão nas pantalhas onde lhes dão tempo de antena.
Valeu de tudo. Acusaram-no de roubar software do clube em benefício do Sporting, negaram-lhe o pagamento do último salário na Luz e moveram-lhe até um processo-crime exigindo uma inédita indemnização de 14 milhões de euros por supostos prejuízos jamais confirmados, sempre com o incentivo nada desinteressado dos cartilheiros de turno, especialistas em danos reputacionais.
A 7 de Setembro de 2016, em entrevista à TVI, Vieira foi peremptório: «Jorge Jesus não serve para este Benfica.»
Pois o indivíduo que há cinco anos colocou os patins a Jorge Jesus e atiçou a matilha contra ele é o mesmo que agora, acossado por uma sucessão de escândalos judiciais e vergado a uma humilhante derrota em recente assembleia geral, vai buscar o treinador ao Rio de Janeiro, como se fosse mordomo dele, e lhe oferece boleia em jacto privado, prontificando-se a pagar pelo menos 25 milhões de euros só para o trazer de volta e prometendo-lhe «o maior investimento da história do Benfica». Ridicularizando o administrador financeiro da SAD benfiquista, que em recentes declarações avisara: «Provavelmente haverá uma travagem em termos de investimento, admito que haja uma redução, este ano investimos cerca de €60 milhões.»
O motivo é só um: daqui a três meses haverá eleições no clube. Vieira, presidente desde 2003 e tendo visto fugir para o FC Porto o segundo campeonato em três anos, está apavorado com a hipótese de ser chumbado nas urnas.
Até onde chega o desespero. E, sobretudo, até onde chega a absoluta falta de vergonha.
ADENDA: «O que passou-se?». Bruno Vieira Amaral escreve sobre o tema na Tribuna Expresso.
«Se hoje sou um conhecido no mundo não é pelos títulos que ganhei em Portugal.»
Jorge Jesus, treinador do Sporting (14 de Março)
«Vou morrer e ninguém em Portugal vai chegar a uma final da Liga dos Campeões.»
Jorge Jesus, em entrevista à revista GC Portugal
Jorge Jesus usou o fato oficial do clube? É para um amigo...
Não sabia de nada. O que se compreende porque como não ando em clima de ondas políticas, só de "os" ouvir falar, gritar ou comentar, entro em estado de letargia total. Ou seja, adormeço, mesmo quando eles gritam...
«Nélson Oliveira vai ser o futuro da selecção. Disso não tenho dúvida.»
Jorge Jesus, 10 de Fevereiro de 2012
«Oblak ainda não é um guarda-redes pronto para representar o Benfica.»
Jorge Jesus, 5 de Julho de 2013
Jorge Jesus
Pelo visto, Lili Caneças e Jorge Jesus cruzaram-se na inauguração da exposição “Paula Rego 1961: A Ordem e o Caos”, em Cascais. E a socialite não quis deixar passar o momento sem fazer um selfie com o treinador do Benfica. Descontente com a primeira fotografia, Lili Caneças acabou por tirar uma segunda que publicou na rede social com a seguinte legenda: Gostámos de nos conhecer… Não querendo fazer afirmações definitivas sobre o tema, arrisco que podemos estar perante um daqueles casos raríssimos de compatibilidade de QIs à primeira vista.
«Faço de Djaló um grande jogador.»
Jorge Jesus, 31 de Janeiro de 2012
... de ver uma fantástica vitória em White Hart Lane manchada por atitudes deste calibre. O Benfica é suficientemente grande para dispensar este tipo de atitudes. Como benfiquista e apreciador do fair-play de um Eusébio ou de um Coluna não podia deixar de manifestar o meu desagrado. Os campeões têm de saber ganhar e não podem prestar-se a equívocos manhosos.