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Delito de Opinião

Viagem a Israel (10).

Luís Menezes Leitão, 03.01.20

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Antes de entrar nas muralhas de Jerusalém encontra-se o Monte Sião com o túmulo do Rei David e o Cenáculo onde teria tido lugar a última ceia. Como o lugar data da época das cruzadas é manifesto que nunca poderia estar aqui o túmulo de David. No entanto os judeus começaram a querer prestar veneração ao lugar, o que ainda hoje fazem. Na altura foram impedidos de o fazer pelos franciscanos, o que levou os judeus a apelar para o Sultão do Cairo, Barsbay, que não esteve com meias medidas e expulsou ambos os infiéis, que ocupavam o túmulo do Profeta David. Consta que mais tarde, quando Suleimão o Magnífico, se apercebeu que o túmulo estava fora das muralhas que mandara construir, mandou executar os dois arquitectos, dizendo os guias que os seus corpos foram colocados nas muralhas. Se a lenda é melhor do que o facto, imprima-se a lenda.

Viagem a Israel (9).

Luís Menezes Leitão, 02.01.20

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Benjamin Disraeli escreveu que “a vista de Jerusalém é a história do mundo; é mais do que isso; é a história do céu e da terra”. É pelo menos a cidade do mundo mais vezes conquistada e mais vezes destruída. Primeiro por Nabucodonosor, Rei da Babilónia, em 587 a. C., depois pelo Imperador Tito em 70 d. C., e finalmente pelo Imperador Adriano em 135 que até lhe mudou o nome para Elia Capitolina. Sempre a cidade se reergueu mas sempre se transfigurou. No Monte Moriá, onde Abraão tentou o sacrifício de Isaac, e onde Salomão construiu o seu templo, ergue-se hoje a muito islâmica Cúpula da Rocha. Mas os historiadores refizeram em maqueta o que foi antigamente esta cidade.