Delírio de opinião
Não conheço nenhum dos autores deste blogue. Mas gostava. Foi a Ana que me convidou, alegando que havia gente de todas as cores. Na mouche, Vidal. Dou-me melhor na diversidade - das almas, das realidades, das preferências, até das ervas e das pedras. Não engulo tudo, mas pouco falta. Referia-se a Ana a ideologias, mas desprezo-as. Vou dizer outra vez; desprezo. No sentido da minha existência, é essa a verdade, que me martela por todos os lados. Os queridos da Esquerda chamam-me 'reaça', os amores da Direita chamam-me 'comuna'. Não interessa, quinze dias de engorda nesta sala, sinto dilatar-se o direito à queixa (isto é proletário). Sinto legitimidade para dizer o que me incomoda (assim está melhor?). Certo é que, quem corre este rio ao nosso lado, espera, e espera cangado - meus amigos, simpáticos anfitriões que me acolhem, aprovar comentários, é medonho. Sem pedir licença, aboli no meu talhão esta ditadura da tanga, desculpem, da canga (anarquia, anarquia!). Mas estou disponível para o diálogo.
P.S.: E dou as ventas, mas atenção, Pedro Correia: nada de Belles Toujours!