Alegria, energia, cor, juventude e fé
Lisboa: Agosto, 2023. Imagens inesquecíveis da Jornada Mundial da Juventude
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Lisboa: Agosto, 2023. Imagens inesquecíveis da Jornada Mundial da Juventude
Afonso Costa, reencarnado em Vital Moreira, mostra-se horrorizado com a cruz. Foge dela e grita: «Muito grave é a profunda "facada" na Constituição que consiste na edificação de um altar religioso, com cruz e tudo, por uma cole[c]tividade pública.»
É quanto basta, na perspectiva do antigo ministro da Justiça e Cultos(!), para configurar grave atentado à lei das leis desta nação valente, imortal. Uma blasfémia ao Estado laico. Daí, rasga com furor as vestes: «Tal como não não compete ao Estado ou outras coletividades públicas promover ou organizar cerimónias religiosas, muito menos participar nelas, também não lhes compete construir equipamentos de culto, seja com a cruz ou com o crescente.»
Nada surpreende esta posição de Afonso Costa, tratando-se do mesmo vulto que em 1911 profetizou que «em breve a religião católica entre nós se extinguiria» e bradava na Assembleia Nacional contra os «exploradores da Cruz» que se alimentavam da «superstição existente e da ignorância da massa popular».
Surpreende, sim, a tenacidade que continua a aparentar no seu perpétuo rancor contra a Igreja: mesmo reencarnado no preclaro doutor da Anadia, estamos perante alguém prestes a festejar 152 anos.
É tanto o furor que aguardo a qualquer momento uma proclamação igualmente vigorosa contra o escudo da bandeira nacional, onde se divisa a cruz.
Horror: um atentado ao Estado laico inscrito na própria bandeira da pátria! Há que derrubar estes vestígios da negredada e nefasta fé plasmados no supremo símbolo. Contra os canhões, marchar, marchar!
Hoje celebra-se a Quinta-Feira da Ascensão
"40 dias após a solenidade da Páscoa, celebramos a solenidade da Ascensão do Senhor
Nesta solenidade, a Igreja convida-nos a termos os olhos voltados para o céu, nossa Pátria definitiva. Como tão bem diz São Paulo: “Vós que ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde está Cristo (Col 3,1)”. Em nossa profissão de fé, rezamos que Jesus “subiu aos céus e está sentado à direita do Pai”. Por isso, na Ascensão, celebramos Jesus dando por completa a sua missão. Ele veio do Pai, revelou-nos o rosto Misericordioso do Pai, ensinou-nos a amar o Pai e a fazer em tudo a Sua Vontade. Ele cumpriu até o fim a missão que o Pai lhe confiou. Agora Ele volta para o Pai, após ter-nos ensinado a percorrer o caminho que nos levará de volta para Deus, e Ele próprio se faz ao caminho – “ninguém vai ao Pai, senão por mim” (Jo 14,6). Por isso, seguindo Jesus, que é o Caminho, a Verdade e Vida, chegaremos ao coração do Pai; sendo assim, como bem rezamos na liturgia: “A Ascensão do Senhor já é a nossa vitória”. Mas o caminho que leva de volta à glória do Pai passa pela cruz, pela capacidade da entrega da vida: “Quando eu for elevado na terra, atrairei todos a mim” (Jo 12,32) – a elevação de Jesus na cruz significa e anuncia a sua elevação ao céu."
A Ascensão de Cristo é o coroamento da sua Ressurreição. Quem acredita em Deus e acredita em Cristo, crê no divino e nos ensinamentos do homem. E tem fé.
Dia 26 de Maio celebra-se a Quinta Feira da Espiga
Em casa fazíamos e atávamos os molhinhos e cada uma levava o seu. Enquanto a Tia Adelaide foi viva, nunca me faltou espiga em casa. Depois desapareceu durante um tempo e agora a tradição foi reavivada e até já se vendem aos molhos nas grandes superfícies comerciais.
O ye, of little faith
É a fé que nos salva, diziam na catequese.
Pode ser verdade. Não sou crente, mas acredito. Tenho fé. Sim, tenho a minha fé.
Nos chamados lugares sagrados, sempre me senti consciente da minha pequenez. Falta-me sempre o peito para tanto coração e caio amiúde num pranto que não sei explicar, apenas sei sentir.
É assim em Fátima, no Bom Jesus, em Lamego. Foi assim em Santiago de Compostela, em Lourdes ou em Roma.
Sempre defendi que somos o fruto das nossas escolhas e não acredito em predestinação, mas vezes há em que tudo se conjuga para que o acaso se transmute num acontecimento único.
Aconteceu tantas vezes.
Em Roma, por exemplo.
Fomos cedo para a Praça de S. Pedro. Nove da manhã ou talvez nem tanto, para evitar o mundo que se adivinhava. Trinta ou quarenta minutos depois, entrámos na basílica. Estranhámos pedirem-nos para revistar as mochilas à entrada. Já tínhamos passado por todo esse processo à chegada à praça, entre as colunas. Muita Guarda Suíça e provavelmente muitos mais à paisana. Um deles disse-nos que podíamos ficar ou sair, mas não poderíamos voltar a entrar. Decidimos ficar. Era o dia do aniversário do meu marido e tínhamos um almoço especial nos planos, mas ficámos. Simpático, deu-nos um livrinho com o programa e os cânticos.
A missa de ordenação de novos padres começou e o Papa Francisco entrou com todo o séquito papal. Estava ali, mesmo ali, quase à distância de um braço. Chegados ao altar-mor, começaram a celebração que durou quase três horas.
Chorei grande parte do tempo. No restante, cantei os cânticos com toda a emoção que uma estranha sensação de felicidade redescoberta me permitiu.
Quando terminou e deixaram entrar a mole humana que aguardava, sentimo-nos sozinhos e sentámo-nos cá fora a chorar.
A emoção da fé envolveu-nos e embalou-nos naqueles momentos de puro fascínio.
E a praça cá fora transbordava de gente unida pela mesma fé.
Foi uma emoção extraordinária.
A forsythia, ou forsítia, é um símbolo da Páscoa, na Alemanha. Floresce num amarelo vivo, fazendo lembrar a luz do sol e dando cor a uma época em que a Natureza se encontra ainda em hibernação. É um arbusto abundante, por aqui, pois aguenta frio, neve e gelo, mas também calor e alguma falta de chuva, no Verão.
Temos algumas forsítias no nosso jardim. Esta, ainda pequena, tem um significado especial para nós: as cinzas da nossa cadela Lucy foram espalhadas à sua volta, debaixo das pedrinhas. E agora, com a chegada de mais uma Páscoa confinada, ao deparar com a luminosidade das florinhas, lembrei-me de um texto que escrevi em alemão, sobre a Lucy, cerca de dois meses antes da sua morte. Foi escrito com a intenção de participar num passatempo organizado pelo jornal local de Stade, no Verão de 2019, intitulado Mein Tier und ich (“O meu animal e eu”). Consistia num pequeno texto a ser publicado, assim como a imagem do respectivo animal.
Decidi deitar mãos à obra, pois apanhou-me numa altura difícil, em que prescindíamos voluntariamente de coisas que gostaríamos de fazer, mal sabendo que, num futuro próximo, seríamos obrigados a prescindir de muito mais. Infelizmente, acabei por me distrair com o prazo e não cheguei sequer a enviar o texto.
Fui agora procurá-lo, já nem me lembrava bem do que tinha escrito. E resolvi traduzir para português as palavras gravadas a 11 de Agosto de 2019, quando, apesar das restrições que nos impúnhamos, ainda íamos ao restaurante, visitávamos parentes e amigos e actuávamos com o nosso coro. A Lucy morreria cerca de dois meses mais tarde.
«A nossa Lucy tem 15 anos e 9 meses, está surda e quase cega. Mas isto nem é o pior. O coração dela está muito enfraquecido, o que lhe provoca desmaios. Estes podem acontecer a qualquer momento, também a meio da noite e, por vezes, fazem-na ganir alto, acordando-nos em sobressalto.
A Lucy tem, porém, ainda qualidade de vida. Recuperada dos desmaios, readquire a sua alegria habitual. Come muito bem, não prescinde dos seus pequenos passeios e continua interessada em tudo o que se passa dentro de casa.
O Horst eu estamos muito presos, nem sequer podemos sair nas férias. A Lucy já não aguentaria uma viagem e, deixá-la aos cuidados de alguém, está fora de questão. Ela veio para nossa casa com apenas oito semanas de vida, não conheceu outra família. Além disso, a sua situação exige cuidados especiais. Os comprimidos têm de ser dados a horas certas, os seus desmaios não são fáceis de aguentar e, como toma um diurético, a fim de não acumular líquido nos pulmões, a bexiga funciona com frequência. Tem de se conhecer muito bem o ritmo dela e andar muito atento.
Antigamente, a Lucy era uma cadelinha muito activa e acompanhava-nos nas férias. Conhece meia Europa, viajou muitas vezes de carro entre a Alemanha e Portugal. Mas também nos acompanhou noutros passeios: caminhadas no Parque Nacional do Harz, no vale do Rio Mosela, pelos montes luxemburgueses, além de várias vezes ter andado no ferry-boat do Lago Constança entre a Alemanha, a Suíça e a Áustria.
Agora, que nada disto é possível, não a deixamos sozinha e tentamos tornar-lhe tão agradável quanto possível o tempo que lhe resta. Na sua fragilidade, ela confia totalmente em nós. E uma confiança destas não deve ser nunca traída».
A Páscoa também é confiança. Na vitória da vida sobre a morte.
Boa Páscoa!
Gostei de ouvir, e recomendo que oiçam o José Manuel Fernandes no Contra Corrente de hoje no Observador.
Destaco as seguintes notas.
O Director do NHS inglês é um técnico superior que responde ao Parlamento e não ao Governo. Está em funções desde 2014, o que significa que já trabalhou com vários PM.
Tem ao seu dispor a rede hospitalar do país, pública e privada, e é com base nela que planeia a evolução das necessidades, sem a pressão de ir embora quando houver eleições, nem a desculpa do governo anterior.
A pandemia chegou a todos, mas nem todos têm a mesma proporção de mortos não-covid.
O apego à ideologia na actualidade, o ódio ao privado, a demonização do lucro e o desprezo pelas consequências, só será comparável ao apego à fé cristã noutros tempos da nossa história. Os ingleses eram uns merceeiros que não entendiam nada de tradição, nem de honra e muito menos de fé. Só queriam fazer comércio e ganhar dinheiro, mas nós é que iríamos converter o mundo na verdadeira fé. No fim de contas, bem sabemos o resultado.
Hoje, embora com uma crença diferente, agimos rigorosamente da mesma forma. É a sina da grandeza a que aspiramos mas que nunca conseguimos concretizar.
Os relatos que aqui tivemos no texto do João Sousa e nos comentários do nosso leitor Carlos Sousa e da nossa leitora Susana V, lembram-nos como as rupturas do nosso SNS são frequentes nesta época. As queixas dos utentes que são assistidos pelo mesmo médico de manhã nas urgências e à tarde no privado, e que empurram assistências de um lado para o outro, só existem por não haver coragem nem condições políticas para fazer reformas, para fixar médicos e enfermeiros e a mantê-los motivados.
A maravilha da geringonça bloqueou qualquer hipótese de reformas e nós (alguns) insistem em ficar encantados a apreciar as habilidades do nosso PM. É ele a fazer habilidades e malabarismos, e nós a ficarmos para trás nos rankings europeus que interessam e à frente nos que nos envergonham e entristecem.
Até quantos mortos estamos dispostos a sofrer, sem exigir reformas efectivas?
Eis o homem, ocorre-me dizer, no meu ateísmo, e nisso vou indiferente a que possa parecer uma (quase)blasfémia aos crentes - será apenas problema deles. Encontro isto no FB enquanto leio alhures (via Corta-fitas) dois profundos textos do Papa Bento XVI sobre abusos sexuais internos à sua igreja. Nesta conjugação mostra-se um momento difícil mas grande para os vizinhos católicos (e, espero, para uma democracia-cristã europeia, que vai indo invisível e talvez moribunda).
Isto resolve, no imediato? Pouco valerá. Os "senhores da guerra" adiarão por umas semanas as suas induções de execuções. E os prelados malévolos masturbar-se-ão um pouco mais nos próximos meses, dando alguma folga às suas vítimas. Depois tudo continuará.
E entre a gente comum continuará o fel, o seu império. Encontro esta foto num mural-FB: sobre o acto de Francisco o primeiro comentário é de um moçambicano, vituperando o acto, "ele que vá fazer isso ao Trump e outros ..." (outros brancos, claro), e segue num discurso completamente racista. E sobre um dos textos de Bento XVI (esse que todos os cultores do transgenderismo e outras transumâncias identitárias que surjam algo exóticas chamam Ratzinger, neste caso recusando a mudança identitária, e assim negando tudo quanto peroram, e até profissionalmente, tão ufanos seguem na sua mediocridade) logo leio textos de blogs comunistas deturpando-lhe, por reducionismo aleivoso, o conteúdo para o poderem aviltar.
Ou seja, vale a pena beijar os pés a esta escumalha, o intelectual burguesote português tão cioso de si, o racista moçambicano, os títeres sudaneses, diferentes no local mas iguais na miséria que são? Não. Nada os vai mudar.
Mas é isso a fé. Crer no inexistente. De vez em quando fica bonito. Este é um caso desses.
A caminho do velho Ténis Militar Naval, ao começo da noite, sou travado logo a seguir ao quartel dos bombeiros, antes de entrar na Praia Grande. Lá em baixo, junto às ameias da Fortaleza do Bom Parto, pude ver a luz das velas que transportavam. Seguiram por ali fora, compassadamente, em silêncio, protegidos da noite quente e húmida pela brisa que se desprendia da copa das frondosas árvores. Ao lado, em silêncio, os atletas e caminhantes de outros credos, alguns sem credo, quem sabe, cumpriam o seu ritual diário. Para cima e para baixo. Parámos todos. Não houve buzinas. Descreveram a curva da Calçada da Praia e tomaram o seu caminho até à Igreja de Nossa Senhora da Penha. Alguns milhares, num silêncio apenas cortado pelas suas orações. Quando os últimos deixaram a Avenida da República, iniciando a subida para a Penha, pudemos então avançar. De dentro do carro, em silêncio, senti a noite. Um pouco mais acima, os focos iluminavam a igreja. E o Bela Vista. Do outro lado, em silêncio na distância, os néones do Grande Lisboa, do Star World, do Wynn. O outro mundo da luz. Pouco depois, enquanto esperava, de raquete na mão, com Santa Sancha ali por cima, espiando-me, como tantas outras vezes acontecera no passado, vendo os reflexos que me chegavam dos novos lagos, ouvi os cânticos que em louvor se elevavam. Por momentos pensei que o tempo tinha parado. Dir-se-ia que tudo estivera sempre ali. Como o tempo. Eu continuo lá, como há trinta anos. Como se estivera sempre ali todos os 13 de Maio. À espera de os ver. No mesmo tempo, com a mesma noite, vendo a mesma luz, protegido pelo mesmo silêncio. Pela sua fé. A fé não se descreve. A fé não se vê. E, no entanto, ela ali está. Em silêncio, entre aquela mole compacta e serena que vê os séculos passarem. Ou serão os séculos que os vêem passar e os vão acolhendo? Sem mercadejar com os santinhos e a água benta, cada um com a sua vela, cada um segurando a sua luz, buscando a sua estrela, sabe-se lá em que língua, em que dialectos. Vão por ali, dialogando com o que não se vê, com quem não está, com quem foi, em silêncio. Sinto-os aconchegados. Vejo os seus rostos, a sua serenidade. A fé deve ser isto. E eu ali, para ali, transportando o tempo comigo, em silêncio, como se nada daquilo fosse possível. Como se nada existisse a não ser aquilo. Aquele silêncio, aqueles cânticos, aquela paz. Aquela luz. Que me traz e que me leva, quando quer, quantas vezes sem eu saber. Silenciosamente. Como se eu não fosse também daqui. Como se eu não fosse também um dos deles. Como se eu não tivesse fé.
Há um ano fui porque alguém que não era ainda alguém precisava ou eu precisava por ele, não sei. Agora volto e estaremos todos juntos na capelinha de Nossa Senhora do Pilar, padroeira de Espanha, a santa que adorna o nome da minha avó, da minha mãe e o meu. Dizem-me que a minha ideia de consolo pode ser louca, afinal são 540 km para cima e para baixo. Eu preciso de consolo. Deve ser muito exigente não acreditar em nada que nos transcende. É-me difícil de entender também quem se diz uma coisa e depois outra, como se a Fé fosse algo a que basta juntar pó e água.
Dói-me o fundamentalismo e compreendo o tempo dentro do tempo da instituição mesmo que me irrite. Diria que sou uma cristã em recuperação, como os toxicodependentes. Todos os dias, mais um dia. Só por hoje.
E hoje será em Santiago por causa de um outro e de mim, porque a Fé também é egoísta e não há mal nenhum nisso, pelo menos não o vejo. Vejo o Mal em todos gestos pequenos e intolerâncias, pontos minúsculos que não valem nada mas que magoam. A facilidade com que se magoa o outro e depois se crê em Deus dá-me vontade de rir. Uns dias. Outros dá-me vontade de chorar. Dirão, somos humanos, erramos. Sim. Na prática. Mas não será possível suavizar a teoria? Porque quem quer ser boa pessoa não o consegue ser todos os dias. Fazer o quê? Consola-nos acreditar. É uma sorte.
Sendo um homem de fé, sou por natureza e feitio anticlerical. Mas habituei-me a ouvir e a respeitar D. José Policarpo. Um homem que soube projectar uma outra dimensão da Igreja portuguesa, pontuando o seu discurso pela lucidez. Sinal da sua atenção aos problemas do seu tempo e que, ao contrário do que alguns teimam em rejeitar, são também os do seu templo. Marcou a sociedade portuguesa com a oportunidade da sua intervenção cívica, com a autoridade do conhecimento e da razão, e tentou renová-la à medida das suas possibilidades. Muitas vezes discordei do clérigo, poucas do homem, porque respeitar é também compreender o outro na discordância. Talvez que o facto de ser um fumador contribuísse para marcar a diferença num mundo que aceita sem resistência o cada vez maior número de espartilhos à liberdade individual em nome de uma sociedade asséptica e amorfa. D. Jorge Ortiga diz tratar-se de um acto normal por D. José ter atingido o limite de idade. Eu acredito que sim. Só que nos dias que correm a sua carta de renúncia, sendo aceite, deixará este país mais pobre. Com menos uma voz como a dele não será só a Igreja a perder. Perdem todos. Ateus e agnósticos incluídos. Pela simples razão de que a humanidade não tem credo, cor, raça, ideologia ou sexo, e depende de homens como ele.