Os livros que fomos lendo
Durante quatro meses, fomos aqui revelando as leituras que íamos fazendo, partilhando-as com os leitores. Chegou o momento do balanço desta série, desenrolada em 19 etapas.
O João Campos, a 6 de Junho, dava o pontapé de saída. Revelando qual era o seu livro de cabeceira: Consider Phlebas, de Iain M. Banks.
O José Gomes André, a 12 de Junho, falou-nos de um livro que acabara de ler: Fatherland, de Robert Harris.
O José Maria Gui Pimentel, a 21 de Junho, saltava da ficção científica para a História. Com a leitura da História de Portugal, de Bernardo Vasconcelos e Sousa, Nuno Gonçalo Monteiro e Rui Ramos.
O José Navarro de Andrade, a 27 de Junho, rumava à América Central com a leitura do romance El Señor Presidente, do guatemalteco Miguel Ángel Asturias, galardoado com o Nobel.
O JPT, a 2 de Julho, dava-nos notícia d' A Maldição de Ondina, de António Cabrita -- radicado em Moçambique, tal como ele.
A Laura Ramos, a 10 de Julho, levantava o véu sobre o seu livro de cabeceira: Uma Vida Francesa, de Jean-Paul Dubois, "mestre no retrato da sociedade e da cidadania política".
A Leonor Barros, a 21 de Julho, ia lendo "com prazer" Mentiras & Diamantes, de José Rentes de Carvalho.
O Luís Menezes Leitão, a 24 de Julho, escreveu sobre as Memórias, de Humberto Delgado, publicadas originalmente em Londres, em 1964 -- meses antes de o "general sem medo" ter sido assassinado.
A Marta Spínola, a 29 de Julho, mencionou um dos livros que acabara de ler: Notas de Cozinha de Leonardo Da Vinci.
A Patrícia Reis, a 1 de Agosto, reafirmava que gosta de ler várias obras ao mesmo tempo: Os Antiquários, de Pablo de Santis, era uma delas.
A 5 de Agosto, foi a minha vez: aqui escrevi o que pensava sobre uma obra muito estimulante: De Gaulle, de Éric Roussel -- uma das minhas melhores leituras deste Verão.
A Teresa Ribeiro, a 9 de Agosto, trazia-nos aqui a sua perspectiva sobre Os Enamoramentos, de Javier Marías. Um escritor digno do Nobel, como garante Pedro Mexia, que revelou ter boa pontaria ao vaticinar a escolha de Alice Munro pelo júri de Estocolmo.
A Ana Cláudia Vicente, a 30 de Agosto, lamentava-se da falta de tempo para leituras. Mesmo assim ainda conseguiu ler O Coleccionador de Erva, de Francisco José Viegas.
A Ana Lima, a 8 de Setembro, falou-nos dos Contos Impopulares, de Agustina Bessa-Luís. Há sempre uma primeira vez para ler Agustina: chegou a vez dela.
A Ana Vidal, a 20 de Setembro, falou-nos de El Amor de mi Vida, de Rosa Montero. E foi tão convincente que eu corri a comprar o livro.
O Bandeira, a 28 de Setembro, trouxe-nos notícias de uma colectânea: The Collected Stories of Lydia Davis.
O Fernando Sousa, a 30 de Setembro, apresentou-nos Meio Sol Amarelo, de Chimamanda Adichie.
A Ivone Mendes da Silva, a 4 de Outubro, lia A Ilha de Sukkwan, de David Vann.
E a série terminou ontem, 14 de Outubro, com o João André. Leitor da obra The German Genius, de Peter Watson.
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Como ele bem disse, em breve haveremos de ter outra série colectiva. Conto dar-vos notícia dela a curto prazo. E de outra mais pessoal, sobre jornalismo e política, depois de ter conseguido arrumar a biblioteca.