Um mito
Cada dia que passa contribui para desmascarar o mito que se criou à volta de Paulo Rangel. Um dia é o trabalho de casa que ficou por fazer que se torna óbvio. Noutro são as inconsistências do seu discurso. Rangel até discursa bem, mas o dom da oratória e a retórica não lhe permitem encobrir a mais do que evidente falta de preparação, bem como a ausência de propostas e de soluções. Sempre que é confrontado, sempre que enfrenta contraditório, a falta de substância de Rangel vem imediatamente ao de cima.
Não estou com isto a dizer que Rangel não tem qualidades, que isto fique bem claro. Muito simplesmente, este não é o seu momento. A falta de preparação é notória e o improviso é a regra. Inevitavelmente, as incoerências e as insuficiências acabam por se notar.
Como notou Abraham Lincoln, you may fool all of the people some of the time; you can even fool some of the people all the time; but you can't fool all of the people all of the time. Caso fosse necessário, Rangel confirma-o.