Maria oferecida
(André Kosters/Lusa/JN)
Não contente com as figuras que fez e com o que de ofensivo disse para a maioria dos portugueses, antes e durante o mandato de Passos Coelho, sendo na altura aplaudido e repetido pelos seus compinchas laranjas, já tinha ameaçado colar-se a quem viesse a seguir, acabando por confirmar as suas intenções em Fevereiro de 2016. Os proventos que recebe da EDP, que aliás acumula com a respectiva reforma, envolvem, confirmei-o hoje por uma reportagem da SIC, o seu despudorado oferecimento ao primeiro-ministro da geringonça.
Perante a sua atitude, ao agarrar-se ao braço de António Costa para justificar o que lhe pagam os accionistas em nome de quem fala, só me ocorre um pensamento: espero que o mandem bugiar e tratem as questões da EDP, que aliás interessam a todos os portugueses e não apenas aos seus accionistas, com a dignidade devida.
Porque perante quem, como o ex-ministro, se tem comportado no espaço público de forma tão indecorosa ao serviço de interesses privados, há que recordar ao primeiro-ministro que se precisar de se fazer acompanhar por alguém que não seja a sua mulher, há nos mercados raparigas jovens, elegantes, com muito mais nível, bem escanhoadas e que sabem fazer o pino em privado sem que a gente tenha que conhecer os seus truques e saber quanto é que ganham para mostrarem serviço.