Vivo para admirar a malta que tem egos mexidos e auto marketing. É um chuto na tola, mas temos de admirar essa capacidade imensa de se venderem, como se estivessem vestidos faustosamente, cheios de brilho verdadeiro (diamantes e não zircões; Armani e não H&M, só para contextualizar) e que, como reza a história do rei, pois estão nus, nuzinhos, em pêlo. Nada a oferecer a não ser bazófia. Existem nos diferentes géneros, porventura em diferentes raças e galáxias. E eu pasmo perante a forma como se vendem e como alguém compra. Como se mantêm sem qualquer sustento moral ou humanista. Mascam pastilhas com a boca aberta, não colocam a mão à frente da boca quando bocejam? Sim, isso também, mas isso são regras que ficam com o chá de pequenos, que uns beberam, outros não. Deve ser por estas e por outras que uns têm pedigree e outros têm cadastro, nem é curriculum. Isto tudo porquê, Senhor, se é feriado em Lisboa? Um passeio nas redes sociais pela manhã, outro pelos jornais e fico neste estado de alma parva que me dá para estes textos que não têm qualquer capacidade de mudar o mundo, mas que me dão uma certa paz. O meu marido dirá: on a mission to civilize the world, frase que gamámos ao Newsroom, série que talvez não tenha tido o sucesso que merecia. Agora, já se faz tarde, e vou ali trabalhar, quer dizer, atacar a minha dissertação de mestrado que eu cá não vou embelezar o meu CV só para efeitos públicos. Bom feriado, gente.