Escolas privadas totalmente financiadas pelo Estado receberam este ano 25 milhões de euros.
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Enquanto no Ensino Público os cortes foram brutais e as turmas rebentam com trinta alunos, o financiamento do Estado ao ensino privado manteve-se e assim continuaram a receber os chorudos 85 mil euros por turma. Mais uma excepção. Ou uma adaptação. Acontece que aqui perto já em 2006 um colégio tinha recebido cerca de 13 milhões de euros, verba que era capaz de dar para construir um escola pública nova. Hoje veio a lume esta notícia. Se não houve cortes no financiamento e o número de alunos não aumentou, pergunto-me o que andarão a fazer com o nosso dinheiro ou será muito incómodo?
PSD e CDS criam um conselho de coordenação da coligação. Se não se conseguem entender como é que tencionam (des)governar-nos?
Governo cria linguagem para justificar medidas de austeridade.
Confirma-se. Eu sou mesmo o Pai Natal.
O (des)governo abre mão de milhões de euros em excepções que simpaticamente epitetou de 'adaptações' e outros sinónimos agradáveis. Honra lhes seja feita que são muito criativos a dourar a realidade: Relvas licenciou-se como se viu mas não é bem assim. É tudo legal e transparente e a léguas de distância de José Sócrates que pelo menos não teve equivalências por rancho folclórico nenhum. Menos mal para ele. Na sexta-feira brindaram-nos com o mais abjecto aumento de impostos, apelidaram-no, contudo, de qualquer outra coisa como se fôssemos incapazes de fazer contas e pensar. Nada é o que parece. Nem mesmo o (des)governo. É bem pior do que parecia.
Também aqui.