Sorrisos de comunista
Confesso uma incapacidade antiga, que poderei talvez exprimir usando o primeiro texto publicado neste blogue por Tiago Mota Saraiva (intitulado, sem ponta de ironia, «aprender, aprender sempre»). Nele, Tiago declarou-se comunista. Afirmou depois, em resposta a um comentador segundo o qual agora só falta um nazi ao grupo de colaboradores do Delito, gostar de uma boa gargalhada mas o nazismo não lhe provocar sequer um sorriso. Entendo e partilho a segunda posição. Considerando a falta de liberdade, as perseguições políticas, os milhões de mortos do comunismo, não entendo a primeira – nem como compatibilizar ambas.