Sir Sean Connery (1930-2020)
Não penso ser possível fazer justiça a Sean Connery num par de parágrafos - por isso nem o vou tentar.
Considero a mais eloquente prova do talento de Sean Connery o facto de, apesar de ter sido o primeiro (e para muitos, incluindo este escriba, o melhor) James Bond, ter conseguido que isso fosse apenas uma das alíneas de um invejável currículo. Filmou com grandes realizadores como Sidney Lumet, Brian de Palma, Hitchcock e Spielberg. Representou um personagem de Umberto Eco. Participou em clássicos como Um Crime no Expresso do Oriente; épicos como A Bridge Too Far; bizarrias como Zardoz; pequenas preciosidades como Robin and Marian; falhanços como The Avengers e atrocidades como The League of Extraordinary Gentlemen. No fim disto tudo, recordo muitos grandes filmes, vários maus filmes que ele não conseguiu salvar - mas nenhum que tenha sido mau por causa dele. E possuía a saudável auto-estima para, depois de ter sido este:
(imagem promocional de Goldfinger)
fazer um filme nestes preparos:
(Zardoz)