Setúbal, pós-Natal 2024
«Aparentes senhores de um barco abandonado, / nós olhamos, sem ver, a longínqua miragem... / Aonde iremos ter? - Com frutos e pecado, / se justifica, enflora, a secreta viagem!»
(David Mourão-Ferreira)
«Lá vão os cercos plo Sado abaixo, / Ao mar vizinho, à sua lida. / "Voltem pesados, co’a borda em baixo!" / Gritam gaivotas em despedida.»
(Luís Cabral Adão)
«O rio abre um largo e irregular estuário, as águas entram profundamente pela terra dentro.»
(José Saramago)
«Ah seja como for, seja por onde for, partir! / Largar por aí fora, pelas ondas, pelo perigo, pelo mar.»
(Álvaro de Campos)
«Eu me ausento de ti, meu pátrio Sado, / Mansa corrente deleitos, amena, / Em cuja praia o nome de Filena / Mil vezes tenho escrito e mil beijado.»
(Bocage)
«Todo eu me alevanto e todo eu ardo. / Chego a julgar a Arrábida por Mãe, / quando não serei mais que seu bastardo.»
(Sebastião da Gama)
Fotos minhas