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Delito de Opinião

Ser mulher na sociedade actual

Joana Nave, 17.11.21

A luta pela igualdade de género em direitos e liberdade é antiga e actual, dependendo do contexto social em que vivemos. Sabemos que as mulheres ainda são muito discriminadas em países subdesenvolvidos ou países onde há uma predominância machista, sendo que esta última é sem dúvida a que tem maior relevo. Países altamente desenvolvidos e industrializados como a Coreia do Sul vêem a mulher como mãe e cuidadora, a profissional é crucificada aos olhos da crítica social, que diminui o papel da mulher instruída e liberal, subjugando-a a uma cultura que está fundamentalmente centrada no papel do homem, o pilar da família, que trabalha para a sustentar e que deve ser servido.

Em Portugal há uma grande defesa em torno do papel da mulher emancipada, com igual oportunidade de ascender a cargos de chefia e de destaque, que muitas empresas até publicitam como forma de promoverem o seu bom exemplo nesta matéria. As mulheres vão tendo relevo e notoriedade em todas as áreas, mesmo nas que antes eram sobretudo dominadas por homens.

Apesar de todos os avanços sociais não há forma de contrariar a natureza, é a mulher que engravida, que durante cerca de nove meses passa pela evolução gestacional, que está activamente no parto e no pós-parto e de quem mais o recém-nascido necessita pela parte da alimentação e da ligação estabelecida desde a concepção. É a mulher que tem uma limitação etária para procriar, assim como a que está mais sujeita ao escrutínio social quando a idade avança e permanece solteira e sem filhos.

No mundo actual e em países como o nosso é comum as mulheres serem mais liberais, dedicadas à carreira, não saberem cozinhar e optarem por não ter filhos. Estas mulheres são criticadas tanto por homens como por outras mulheres. As mulheres são condicionadas no seu papel desde a criação, em que a mulher se juntou ao homem para que este não estivesse sozinho e foi criada a partir de uma costela dele. Esta versão bíblica é advogada no papel acessório e secundário da mulher e persegue-a como uma herança de vida.

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