Sem emenda
No momento mais crítico da existência do Governo Costa, o PSD insiste em ser notícia pelas piores razões.
Primeiro porque escolheu esta precisa altura para abrir um processo de substituição do presidente do grupo parlamentar quando podia ter aguardado até meados de Setembro.
Depois porque o candidato que se apresta a substituir Luís Montenegro está longe de ser uma figura consensual, suscitando desde logo as habituais críticas internas sem rosto vertidas na imprensa.
Finalmente, ressalta de tudo isto algo inexplicável: o PSD tem um regulamento interno tão absurdo que conduz à rendição do líder parlamentar a meio da legislatura.
Enfim, um partido sem emenda. António Costa só pode estar-lhe grato.