revolutìo,ónis (4)
Uma revolução que não devolva as liberdades aos indivíduos não deixa de ser uma revolução, mas não merece mais do que um súbito frémito. E ainda que dela resulte uma melhoria comparativa, estamos ainda no campo de uma apropriação indevida, porque as liberdades devem ser reconhecidas e não atribuídas. É por isso que o reino das revoluções acaba por ser o reino das expectativas, porque são estas que as alimentam e, faltando estas, as abortam ou deixam morrer.