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Delito de Opinião

4 comentários

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    oscar maximo 18.01.2017

    Jo, tem razão, falta acrescentar que a renegociação virá com a condição da gente parar de aumentá-la, e a gente enfie uma trela bem curta.
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    jo 18.01.2017

    Sem renegociar os juros, não consegue défice zero. Sem défice zero não renegoceia os juros.
    Há uma maneira de negar não negando, é impor condições impossíveis.

    Outra maneira de negar o óbvio e dizer que quem afirma o óbvio tem segundas intenções:
    "É evidente que a dívida tem de ser renegociada, mas quem pede isso não quer trabalhar, logo, não merece que se negoceie com ele".
    OU:
    "Quem me fala em negociação não é sério e eu só negoceio com gente séria. Como não há ninguém sério que fale em negociação não há negócio a fazer".

    De qualquer modo saímos de um tratamento de choque de quatro anos que por pouco não matava o doente, sem dar resultado nenhum.
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    isa 18.01.2017

    Não sei em que Mundo vive mas, renegociar uma dívida quando, ainda hoje, pedimos mais 1.750 milhões?

    Digamos que está a dever a um amigo 1000 euros e que, nem sequer, está a pagar juros (os nossos já estiveram tão baixos mas, continuámos a pedir mais, em vez de pagar) mas, continuando, diz ao seu amigo que ele até sabe que é uma pessoa muito séria mas, como está com dificuldades, não pode pagar-te tudo de uma só vez mas, promete pagar-lhe 100 euros por mês e, como o seu amigo, compreende as suas dificuldades, diz-lhe que sim e, ficam os dois muito contentes com a renegociação, você fica com as suas suaves prestações de 100 euros e o seu amigo, ainda fica mais contente, por não perder os 1000 euros, nem ficar à espera deles, sem saber quando os poderia reaver mas, na sua perspectiva, antes de se ir embora diz-lhe: Já agora, empresta-me aí mais uns 500 para eu te poder pagar as prestações, dos próximos cinco meses.
    Garanto-lhe que, a partir daí, cada vez que o seu amigo a visse ao longe, corria na direção oposta e nunca mais lhe emprestaria dinheiro nenhum

    Isto de empréstimos, renegociações, etc. e tal, vê-se bem, como há pessoas que nunca passaram por uma Crise e eu já passei por várias mas, essa de "matar o doente"... aqui, em Portugal quando os Bancos só emprestavam dinheiro depois de avaliarem as condições de pagamento dos que pediam empréstimos e, geralmente, nunca se conseguia a totalidade pretendida, por exemplo, para uma casa, mesmo assim, chegámos a ter juros que passavam os 25%, isso sim é que eram juros elevados.

    Suponho que esta visão da vida, onde tudo pode ser facilitado, eternamente e, sem consequências, como num mundo de fantasia, quase uma visão infantil de que, com uma boa birra, temos tudo o que nos apetece, geralmente, no mundo dos adultos, acaba sempre mal, quando se esbarra numa parede chamada Realidade e, se pensa que, nos últimos anos, vivemos em austeridade, espere por cortes nas doses do dinheiro fácil ou por uma mera inflação e, nem precisa que eu ou ninguém lhe explique nada, aprendemos sempre, da pior maneira, por força das circunstâncias.

    (Falo em A e não O porque, da maneira como fala, instintivamente sai-me A e, se quiser, mesmo, passar por O, ponha John, Manuel ou Bonifácio )
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