Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Delito de Opinião

Reflexão do dia

Pedro Correia, 08.06.25

«Em 2017, segundo o Eurostat, Portugal contava com 3,6% de cidadãos estrangeiros. No final de 2023 esta percentagem ia em 9,83%, também segundo o Eurostat. Mas quando a AIMA actualizou estes dados para 2024 chegámos a 15% da população imigrante. Se isto não é uma reforma estrutural o que será então uma reforma estrutural?»

Helena Matos, no Observador

14 comentários

WW 08.06.2025

Se fossem só 15% ainda não era mau !
Temos de lhe juntar os portugueses de aviário que obtiveram a nacionalidade por alegamente viverem cá ou por terem um rebento no solo Pátrio.
Mas pronto foi a maçonaria e os criadores de pobres que se juntaram por ódio a uma Nação que já foi pluricontinemtal e que deixou de o ser graças também a essa aliança.
Estou á espera (sentado) para ver o que vai fazer o novo governo.

"Um decreto a reconhecer a cidadania faz-se em minutos e pode fazer-se já; um cidadão, isto é, o homem pleno e conscientemente integrado numa sociedade política civilizada leva séculos a fazer. "
- link
- responder

lucklucky 08.06.2025

Mais uma prova da pior profissão que existe. Neste caso como activism... perdão jornalismo é um dos grandes criadors de tabus censórios. Assuntos que o jornalismo diz que não se podem discutir.
Só falam quando chegou a 15%, até lá era racista e xenófobo.
Dêem graças por estar numa democracia onde o voto a 4 e 4 anos permite que entre informação no sistema á revelia do jornalismo.
- link
- responder

O tempo. 08.06.2025

Entre 2017 e 2024, a percentagem de população imigrante residente em Portugal aumentou de forma acentuada, passando de 3,6% para cerca de 15%. Esta mudança rápida não pode ser considerada apenas uma simples consequência de fluxos migratórios naturais ou de ajustamentos económicos pontuais. Pelo seu impacto profundo e duradouro, estamos perante uma transformação demográfica de grande escala — com implicações estruturais para a sociedade portuguesa.

A imigração não é, em si, um fenómeno negativo. Ao longo da história, povos e culturas moveram-se, influenciaram-se mutuamente e contribuíram para o progresso das nações. No entanto, quando o ritmo da chegada de novos residentes ultrapassa significativamente a capacidade de integração do país anfitrião, surgem tensões sociais, pressões sobre os serviços públicos, distorções no mercado de trabalho e um sentimento generalizado de perda de identidade cultural por parte da população local.

É legítimo perguntar: por que razão se verificou um aumento tão rápido da população imigrante? Que políticas públicas o favoreceram? E mais importante ainda — foi esta mudança democrática mandatada pelo povo português? Houve verdadeiro debate público sobre o modelo de sociedade que estamos a construir?

A retórica dominante tende a justificar este crescimento com a necessidade de mão-de-obra e o envelhecimento da população. No entanto, estas justificações, embora parcialmente válidas, são frequentemente simplificações convenientes. Uma mudança demográfica desta magnitude deve ser cuidadosamente planeada, acompanhada de políticas robustas de integração e, sobretudo, objeto de debate democrático transparente. A ausência de qualquer destas condições levanta legítimas preocupações quanto ao futuro da coesão nacional.

Não se trata de alimentar o medo do “outro”, mas de reconhecer que transformações profundas requerem legitimidade democrática e responsabilidade política. Um país que muda a sua composição populacional de forma tão acelerada sem amplo consenso interno arrisca-se a criar divisões duradouras — e essas divisões são, muitas vezes, o terreno fértil para extremismos e instabilidade.

Portugal precisa de uma política migratória baseada no interesse nacional, no equilíbrio, no respeito mútuo e na sustentabilidade social e cultural. Ignorar a escala desta transformação, ou classificá-la apenas como uma inevitabilidade, é não só intelectualmente desonesto como politicamente irresponsável.
- link
- responder

Lopes 09.06.2025

Portugal não tem armas nucleares, nem químicas, nem biológicas. No entanto, conseguiu ter uma autêntica arma de destruição em massa. Essa arma destruiu o António José Seguro, depois o Passos e o Portas, o CDS, depois o PCP e o BE e, por fim o próprio PS. E, pelo caminho a maior e mais vil destruição de todas, a implosão dos serviços públicos acompanhada pela destruição da paz e coesão sociais pela via da entrada sem qualquer critério nem nexo de imigrantes.

Percebe-se agora porque verdadeiramente deram cabo do SEF. Nunca teve nada que ver com aquela morte do cidadão ucraniano que apenas serviu de pretexto. A verdadeira razão foi que com o SEF a trabalhar decentemente e com aquela diretora que se recusou a mentir a mando de Costa, isto não teria chegado a este ponto de total bandalheira.

Costa é uma autêntica arma de destruição massiva. Para obter o que quer é capaz de arruinar tudo o resto. Sem dúvida e, apesar até de Sócrates, este sujeito foi o pior PM que Portugal teve nesta república. Mais, é preciso recuar muito no tempo para encontrarmos outro sujeito que tenha prejudicado tanto o país em nome de ganhos pessoais.
- link
- responder

Lopes 09.06.2025

Como vivemos numa verdadeira república das bananas onde nunca ninguém é responsabilizado por nada (a não ser que seja um motorista), os diretores e os responsáveis pela coleta, tratamento e apresentação de dados destes organismos, continuam impávidos e serenos no poleiro - imagino-me a ir à beira do diretor de operações e produção da minha fábrica (após me fartar de lhe dizer que tudo estava bem e de acordo com o previsto), dizer-lhe que afinal o setor onde exerço posição de chefia não só não iria produzir mais 10% de kg de APIs como na verdade iria era ter uma quebra de -5%, pois revi as contas e estive enganado (e a engana-lo por consequência) todo aquele tempo. Na melhor das hipóteses era comido vivo, na pior era encaminhado no imediato à secção dos RHs. Erros destes não podem ser aceitáveis. Não é aceitável que o Estado pela mão da AIMA ou seja lá de quem for, passe anos sem nos dar dados credíveis e que depois, assim do nada, nos avance um valor de 15% como se isto fosse igual a abrir um kinder surpresa.

Os funcionários do Estado trabalham para todos nós e são pagos com o dinheiro dos nossos impostos desde a sra da limpeza até ao PR. Posto isto, exigimos muito mais transparência e respeito para com todos nós. Claramente andaram a mentir e a esconder os números durante anos a mando do governo que lá estava porque lhes interessava politicamente. O vosso patrão somos nós, os cidadãos portugueses e não um Costa ou outro qualquer vigarista. Nós é que vos pagamos o ordenado, portanto, é a nós que devem lealdade e a verdade.

E, pensar que ainda tivemos meio país a apoiar o canalha promotor de tudo isto para presidente do CE. Este país tem umas enormes palas nos olhos, só pode!
- link
- responder

Jo 09.06.2025

Um país de emigrantes com medo de imigrantes.
Paris chegou a ser a segunda cidade no mundo com mais portugueses. Parece que sobreviveu.
Vivem dois milhões de portugueses fora de Portugal. Repatriamento já!
WW 09.06.2025

Agora são 58 nas próximas bem menos e quanto ás locais vai ser um ranger de dentes.
O partido sucateiro e apêndices + a maçonaria devem ser esvaziados como um balão.
Traidores da Nação !
jo 09.06.2025

Pela coerência do discurso se conhece o militante.
Exprimente ir roubar malas para o aeroporto, que pelo menos faz qualquer coisa de útil.

Comentar post

Pág. 1/2

Delitos mais comentados

Arquivo

2025
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2024
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2023
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2022
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2021
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2020
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2019
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2018
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2017
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2016
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2015
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2014
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2013
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2012
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2011
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2010
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2009
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

Mais visitados

Dez livros para comprar na Feira
14 Junho, 2025
Livro três: A Tradução do Mundo , de Juan Gabriel Vásquez Edição Alfaguara, 2024 149 (...)
A candidatura de António José Seguro.
04 Junho, 2025
Sempre achei que António José Seguro era uma das pessoas mais injustiçadas da política (...)
Elevação e desprendimento
02 Junho, 2025
(créditos: A Bola/IMAGO ) Quando há dias registei neste blogue o que pensava sobre os (...)
A insuportável birra do derrotado
29 Maio, 2025
Conduziu o PS à maior derrota de sempre , vendo o seu partido ultrapassado pelo Chega. (...)
Bolonha: torres, arcadas, e muito charme
23 Maio, 2025
Uma da tarde, 34°C de temperatura do ar – ou, como diria Eça, um “calor de (...)