Quanto mais incompetente, melhor
O intragável naco de prosa que aqui reproduzo foi ontem dado à estampa num dos principais diários portugueses, aliás com pergaminhos na defesa do nosso idioma, surgindo com a assinatura do próprio director dessa publicação. Alguém que, aparentemente, se mostra incapaz de distinguir entre Conselho e Concelho. Não digam que é um problema do teclado, ou do corrector digital, ou do revisor de textos - figura já quase inexistente nas redacções dos jornais que ainda restam.
É ignorância mesmo. O que me leva a questionar, uma vez mais, que critérios de competência e qualificação são hoje adoptados pelos administradores dos órgãos de informação para porem à frente de títulos históricos da imprensa portuguesa indivíduos que ignoram a diferença entre Conselho e Concelho.
Não se incomodem a inventar uma justificação politicamente correcta. A resposta verdadeira sei muito bem qual é.