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Delito de Opinião

Presos políticos espanhóis na primeira pessoa

Diogo Noivo, 08.11.17

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Justiniano Martínez Medina (foto El País) 

 

"Fui guerrillero, pasaba la muga con las planchas del prohibido Mundo Obrero a mis espaldas, fui responsable del PCE de Murcia en la clandestinidad, fui detenido, fui torturado, como atestiguan mis vértebras, cumplí seis años de cárcel, grité amnistía, perdoné a mi torturador. No me hablen de libertades quienes solo las han disfrutado.

No importa, me llaman fascista. Pero el fascismo mata, el franquismo mataba, que lo sepan esos miserables que al mentir, insultan la memoria de nuestros muertos y muertas."

Justiniano Martínez Medina, ex Secretário Geral do Partido Comunista Espanhol - "Gracias, Paco" (El País, 7.11.2017)

 

 

"Somos millones los españoles que conocimos directamente la dictadura franquista. Muchos miles de nosotros no solo sufrimos su represión genérica y colectiva, sino la individual y específica destinada a cuantos nos comprometimos en la lucha por derribar aquel régimen y recuperar las libertades. A cuantos sufrimos en nuestras carnes aquella represión tiene que indignarnos la campaña desatada por los secesionistas catalanes y sus amigos, presentando algunos incidentes y medidas, consecuencia de su locura rupturista, como un retorno de Franco y sus métodos. (...)

Métodos franquistas son también esos otros tres juicios a los que fui sometido ante un tribunal especial, el de orden público, por los “delitos” de asociación, reunión y manifestación, por los que fui condenado a algo más de seis años de cárcel. Comparar aquello con lo actual, hablar de la “vuelta de Franco”, debería abochornar hasta a los que lo han venido pregonando."

Julian Ariza Rico, membro fundador das Comisiones Obreras, a principal central sindical em Espanha - "No banalicemos el franquismo" (El País, 4.11.2017)

 

5 comentários

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    Diogo Noivo 08.11.2017

    Mais um tiro ao lado, Luís Lavoura.
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    Luís Lavoura 08.11.2017

    Tiros ao lado são os destes dois comunistas espanhóis, pois que ninguém está a comparar o regime espanhol atual com o regime franquista, ninguém está a acusar as prisões espanholas de torturar os prisioneiros, nem ninguém está a acusar as autoridades espanholas de suprimirem as liberdades de associação, reunião e manifestação.

    Tudo o que se está a acusar as autoridades (judiciais) espanholas é de prenderem pessoas por motivos políticos. Mais nada. E, sobre isso, os dois comunistas espanhóis nada dizem. Portanto, atiram ao lado.
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    Rui Henrique Levira 09.11.2017

    O senhor tem seguido o "caso catalão"? Olhe que, a julgar pelo que afirma, parece que não...
    Mas não há melhor desengano que o da sólida e intransponível realidade: quem se reclama de perseguido pelo neofranquismo de Rajoy ruma a Bruxelas e, depois de privar com advogados de etarras, alcança um vastíssimo apoio no colo de (alguns) xenófobos e racistas independentistas flamengos, gente filha e neta dos galhardos flamengos que se reviram no nazismo e se alistaram nesses irmãos da caridade que foram as SS.
    Entretanto, nem a insuspeita Amnistia Internacional traga a patranha dos "presos políticos" do secessionismo catalão. Enfim, quanto mais escavam, mais cerrada é a escuridão no poço onde se meteram.
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    Anónimo 08.01.2018

    "depois de privar com advogados de etarras"
    Caro Rui, o direito a um advogado é um dos direitos jurídicos mais elementares. Porque é que os espanholistas são tão ignorantes?
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