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Delito de Opinião

Presidenciáveis (15)

Pedro Correia, 20.02.15

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António Guterres

 

Depois de mim virá quem de mim bom fará. O contestadíssimo António Guterres já deve ter pensado muitas vezes neste provérbio popular que certamente conhece bem desde a infância passada na aldeia das Donas, perto do Fundão. Um provérbio que se adequa na perfeição a muitos titulares de cargos políticos, recordados com alguma nostalgia uns anos após abandonarem os cargos. Talvez por isso, não falta hoje no PS quem defenda a candidatura à Presidência da República do antigo secretário-geral do PS, primeiro-ministro entre 1995 e 2002. Guterres, de 65 anos e signo Touro, conseguirá resistir a tais apelos?

 

Prós - O ar bonacheirão, o espírito dialogante, o alto cargo internacional que desempenha actualmente (alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados). O seu perfeito domínio da língua inglesa, que em nada se confunde com "inglês técnico". Angelina Jolie, de quem é amigo, poderia fazer campanha ao lado dele.

 

Contras - Abandonou o poder quando o PS dispunha de 50% dos lugares no Parlamento invocando um pretexto irrisório (derrota tangencial numas autárquicas). O discurso do "pântano" que então proferiu leva a que muitos ainda lhe roguem pragas - fora do PS e dentro do próprio partido que liderou entre 1992 e 2002. O célebre "diálogo" guterrista tornou-se sinónimo de passividade e frouxidão.

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