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Delito de Opinião

Presidenciáveis (12)

Pedro Correia, 17.02.15

 

 

Alberto João Jardim

 

Disse adeus à presidência do Governo Regional da Madeira após superar Salazar em longevidade governativa. De facto, 36 anos é muito tempo: tinha chegado ao poder quando Brejnev era senhor absoluto da União Soviética, o Papa chamava-se Paulo VI e o inquilino da Casa Branca respondia pelo nome de Jimmy Carter. E só agora saiu.

Deixou a presidência, mas a presidência não terá saído dele: não falta quem jure que ambiciona chegar a Belém.

Férias não são com Alberto João Jardim. Reforma, ainda menos. Nada melhor do que uma campanha presidencial para repor os habituais índices de adrenalina política neste nativo de Aquário com 72 anos recém-completados, campeão nacional de vitórias eleitorais e recordista regional de défices das finanças públicas.

 

Prós - Seria seguramente a campanha presidencial mais divertida de sempre. Teria o voto maioritário do PPD. E jamais alguém o imaginaria a defender que não deve haver feriado no Carnaval.

 

Contras - O "senhor Silva", ainda algo influente na agremiação social-democrata, dificilmente veria com bons olhos esta candidatura. Nenhum Coelho, de esquerda ou de direita, lhe daria o voto.

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