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Delito de Opinião

Presidenciáveis (11)

Pedro Correia, 16.02.15

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Diogo Freitas do Amaral

 

Já foi candidato à Presidência da República - perdeu por uma unha negra contra Mário Soares, em 1986, entre gritos histéricos de que viria aí o "fascismo" se este pacato professor de Direito Administrativo chegasse ao Palácio de Belém. Não chegou. E Soares apressou-se logo a travar amizade com o ex-adversário, esquecido dos duros epítetos que lhe dirigiu durante a campanha, a mais disputada de sempre em Portugal.

Freitas do Amaral - um Caranguejo de 73 anos - foi incensado pela direita e hoje é uma figura reverenciada por alguma esquerda, o que o confirmará como homem capaz de gerar consensos. Ou talvez não. Foi um fugaz ministro dos Negócios Estrangeiros de José Sócrates, de quem acabou por se afastar. Elogiou e criticou alternadamente Pedro Passos Coelho. E chegou a figurar em manifestações ao lado de Francisco Louçã.

Já agradou a muita gente em separado, mas nunca a todos em simultâneo. E desagradou a outros tantos na proporção inversa. Conseguiria finalmente gerar consensos prolongados como inquilino de Belém?

 

Prós - Tem um respeitável currículo político e académico. Foi presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas.

 

Contras - À esquerda, muitos ainda não lhe perdoaram ter fundado o CDS. À direita, muitos ainda não lhe perdoaram ter afundado o CDS nem o descarado flirt que desde então manteve com os socialistas.

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