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Delito de Opinião

Presidenciais (19)

Pedro Correia, 26.02.15

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António Sampaio da Nóvoa

 

De vez em quando alguém se lembra de tirar sugerir um ilustre catedrático para candidato presidencial. Nada que não tenha já ocorrido num passado próximo ou distante, nada que não venha a ocorrer algures no futuro.

António Sampaio da Nóvoa, reitor honorário da Universidade de Lisboa, é o académico mais em voga nesta saison pré-presidencial. Por cortesia de Mário Soares, que adora descobrir candidatos desde que deixou Belém (há cinco anos foi ele quem desafiou Fernando Nobre a avançar).

Nascido em 1954, Sampaio da Nóvoa distinguiu-se fora do perímetro universitário como orador oficial do 10 de Junho de 2012, tendo empolgado uns quantos espíritos com a sua peça oratória. "Foi o melhor discurso que ouvi na vida", confessaram alguns dos que o escutaram.

É de esquerda, sem ortodoxias, mas assume-se como compagnon de route do PS desde que participou no congresso socialista de Novembro. Ostenta um currículo académico irrepreensível, com doutoramentos em Ciências da Educação (Genebra) e História (Sorbonne). Além disso já garantiu aos indígenas ter "uma relação forte com o País" - algo que soa sempre bem mesmo quando não percebemos ao certo o que significa.

 

Prós - Praticamente sem anti-corpos, ao contrário de quase todos os outros candidatos a candidatos. Tem o dom da palavra e apresenta-se bem (de cravo na lapela, a 25 de Abril).

 

Contras - Poucos sabem quem ele é fora dos círculos universitários. O apelido Nóvoa presta-se a trocadilhos demasiado fáceis, podendo confundir-se com névoa.

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