Ponto de situação
Depois de um ano em que as eleições substituíram na agenda política a governação propriamente dita, infere-se que nos espera em 2016 igual vazio. Até que a crise se resolva, provavelmente através de novo sufrágio eleitoral, os tempos não estarão para iniciativas governativas. A começar pelas do governo recém eleito: os que transitaram do governo anterior para o que está agora em funções admite-se que até podem dar seguimento a algumas matérias que deixaram em pousio, mas os que se estrearam, além de alindarem o currículo pessoal vão ter oportunidade e motivação para fazer o quê?
A seguir não se sabe o que vai acontecer, mas o que for, será transitório.Teremos um 2016 completamente político, com o país em autogestão até engatilharmos em ponto morto e voltarmos a fazer eleições. Contas feitas serão dois anos passados assim. O ano que agora acaba e o próximo. A política tem destes efeitos colaterais, mas o país é demasiado frágil para permanecer tanto tempo manietado por ela.