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Delito de Opinião

Ponto de situação

Teresa Ribeiro, 31.10.15

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Depois de um ano em que as eleições substituíram na agenda política a governação propriamente dita, infere-se que nos espera em 2016 igual vazio. Até que a crise se resolva, provavelmente através de novo sufrágio eleitoral, os tempos não estarão para iniciativas governativas. A começar pelas do governo recém eleito: os que transitaram do governo anterior para o que está agora em funções admite-se que até podem dar seguimento a algumas matérias que deixaram em pousio, mas os que se estrearam, além de alindarem o currículo pessoal vão ter oportunidade e motivação para fazer o quê?

A seguir não se sabe o que vai acontecer, mas o que for, será transitório.Teremos um 2016 completamente político, com o país em autogestão até engatilharmos em ponto morto e voltarmos a fazer eleições. Contas feitas serão dois anos passados assim. O ano que agora acaba e o próximo. A política tem destes efeitos colaterais, mas o país é demasiado frágil para permanecer tanto tempo manietado por ela.

 

3 comentários

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    Anónimo 01.11.2015

    Claro. Mas há gente pouco à vontade com a democracia e à mais pequena discussãozinha assusta-se logo.
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    Teresa Ribeiro 01.11.2015

    Há uma coisa que me assusta ainda mais: preconceitos, leituras enviesadas e conclusões precipitadas.
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