Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Delito de Opinião

Perdoem-me a imodéstia

Pedro Correia, 30.12.23

ac jg.jpeg

 

Mas quase tudo já estava antecipado aqui:

 

15 de Novembro 2022:

«Isto está a degradar-se mais depressa do que parecia. Ei-los a descer a rampa, já em marcha acelerada.»

 

29 de Dezembro 2022:

«Um governo, paradoxalmente, em fim de ciclo quando as eleições legislativas foram apenas há onze meses.»

 

2 de Março 2023:

«A marca desta governação: poucochinha. Por isso a maioria absoluta adquirida há um ano já está em queda livre. Tem tudo para acabar mal. Mais cedo do que muitos previam.»

 

3 de Maio 2023:

«Marcelo Rebelo de Sousa não fará a vontade a António Costa: vai dissolver, sim, mas apenas no momento em que entender. Que será, não por coincidência, quando der menos jeito ao primeiro-ministro. (...) Costa pagará com juros a sua bravata de ontem, comportando-se perante os portugueses como se comesse Marcelo de cebolada a pretexto de segurar in extremis um dos ministros mais desacreditados do actual elenco, algo tão desproporcionado que soa a falso desde o primeiro minuto. Entrámos numa nova etapa, nada edificante: um dos piores conflitos institucionais de que há memória entre um Governo e um Presidente - logo este, que durante cinco anos quase levou o Executivo ao colo. Episódio digno de figurar em qualquer antologia da ingratidão. De Gaulle dizia que o poder usa-se, não se delega. Mas Costa é fraco aprendiz do velho general: a bravata irá sair-lhe cara. Mais cedo do que pensa.»

 

18 de Maio 2023:

«Isto já não é um governo: é uma opera buffa. Com final anunciado.»

44 comentários

Comentar post

Pág. 1/2