Pensamento da semana
Busto de Hafez Assad, pai de Bachar e ditador de 1971 a 2000: era o "carniceiro de Damasco"
Bachar Assad, verdugo que oprimia a Síria desde 2000, acoitou-se na capital russa deixando um rasto trágico: 13 anos de guerra civil provocaram mais de meio milhão de mortos e quase 14 milhões de desalojados. Putin, seu amo e protector, cumpriu os mínimos ao conceder refúgio ao fiel vassalo em fuga, apavorado perante a revolta popular. Palavras, leva-as o vento: em 2017, o caudilho do Kremlin ameaçou os que se insurgiam contra a tirania da família Assad de serem «destruídos por armas nunca vistas». Bravata verbal que os factos tornam hoje caricata. A queda deste pau-mandado de Moscovo constitui a primeira derrota estratégica do novo eixo Rússia-Irão-Coreia do Norte. Outras peças de dominó cairão num futuro próximo.
Este pensamento acompanhou o DELITO DE OPINIÃO durante toda a semana