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Delito de Opinião

Pensamento da semana

Pedro Correia, 30.06.24

O futuro da Europa está a decidir-se nos relvados da Alemanha mais do que nos gabinetes em Bruxelas. Quem transitar para os oitavos-de-final do Euro-2024 leva vantagem. Portugal já lá está.

Este pensamento acompanhou o DELITO DE OPINIÃO durante toda a semana

22 comentários

rui castro 24.06.2024

«A palavra alemão vem do latim Alemannus, no plural Alemanni, é uma palavra de origem germânica que significa “todos os homens”»
V. 24.06.2024

olhe que o balio (e outros) vê qualquer coisa que começa por al- e diz que é logo um exemplo de uma fantástica herança mourisca. Uma açoteia? É mourisco. Em Nápoles e na Grécia também há e os "árabes" nunca por lá andaram, mas é mourisco de certeza. É como diz o Marta Soares: a chanfana é de Poiares.
Pedro Correia 24.06.2024

Agora que se aproxima a hora do almoço já marchava uma chanfana.
Anónimo 24.06.2024

Vpontu a Grécia fez parte ao Império Otomano e antes dos árabes do séc. VIII.
Pedro Correia 24.06.2024

Descendentes dos suevos.
Anónimo 29.06.2024

"...alemão vem latim alemmanus..", allemmanus? ou não será alemmanu ?

V. 24.06.2024

Pelos jogos a que assisti até agora, há com certeza alguma probabilidade de sermos nós ou a Espanha a vencer o Europeu, isso é certo. Mas não estou a ver como isso se vai traduzir politicamente em Bruxelas.

E a Bélgica também ainda não está fora da equação. Lukaku já marcou 3 golos, não contaram por milímetros. O potencial está lá.
Pedro Correia 24.06.2024

Sim, a Bélgica comanda o campeonato das selecções azaradas.
Maria Dulce Fernandes 24.06.2024

O meu marido diz que a Espanha tem jogado muito bem e que o Lamine Yamal é um grande jogador. Eu não sou fã de espanhóis, mas se o meu marido diz que sim acredito nele. Fico é um tanto espantada por o rapaz ter apenas 16 anos...
V. 26.06.2024

É bem provável que a Espanha chegue à final — se ganhar à Alemanha nos 4os.
Anónimo 26.06.2024

Joga no Barcelona, sentou o Félix 126 ML€
Pedro Correia 29.06.2024

É verdade. Um puto de 16 anos.

V. 27.06.2024

Pelos jogos a que assisti até agora, há com certeza alguma probabilidade de sermos nós ou a Espanha a vencer o Europeu

Retiro o que disse. Depois do espectáculo degradante com que jogadores sem qualidade para estarem no Europeu nos agraciaram ontem (e só lá estão porque são/foram do Benfica, havendo muito melhores opções noutros clubes nacionais) fiquei com a certeza de que Martínez é um treinador fraco que demonstra más qualidades de gestão da equipa e, sobretudo, da psicologia da marca "Portugal". Andar a fazer testes e ver se jogadores jogam alguma coisa não é durante o Europeu. Em circunstância nenhuma se faz uma equipa B (a de ontem nem isso era) só porque já se está apurado para a fase seguinte. Todos os jogos numa competição são para ganhar sem nunca levantar o pé do acelerador.

Depois há aquela coisa catalã do tiki-taka ou lá o que é aquela merda — que torna os jogos feios e lentos. A ideia foi importada do hóquei em patins mas no hóquei os jogadores estão sempre em movimento. Não se faz uma coroa em torno do "bloco" adversário sem que os nossos jogadores estejam sempre a movimentar-se para criar linhas de passe. Se estão ali parados que nem uns chaparros preguiçosos a coisa não resulta. E depois há o problema de jogadores que têm de jogar à força mesmo quando toda a gente já percebeu que foram sobre-valorizados, jogadores fora de sítio e sempre, sempre substituições ou péssimas ou tardias.
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Anónimo 27.06.2024

como é que o melhor jogador do mundo, exceptuando um remate de livre, não consegue fazer uma única jogada durante o jogo todo.
tá bem, são 38 anos e se não jogar vai menos gente ao estádio e ver na televisão.
Pedro Correia 27.06.2024

Os abutres hoje esvoaçam como se houvesse bar aberto.
Quando Portugal venceu os dois primeiros jogos, nem piavam.
Quando Portugal perdeu o terceiro, num jogo em que actuámos sem oito titulares porque já estávamos qualificados, aparecem logo em bando. A bicar o melhor jogador português de todos os tempos. (Camões, como tinhas razão...)
Que gente tão triste e doentia, caramba.
Anónimo 29.06.2024

Em 2000 a equipa B de Portugal ganhou 3-0 à Alemanha. Já tivemos equipas B melhores.
Pedro Correia 29.06.2024

Uma equipa com os campeões nacionais Beto e Rui Jorge e Luís Vidigal nunca seria equipa B. Seria talvez equipa S. De Sporting.
Anónimo 30.06.2024

a equipa B do Porto: Jorge Costa, Fernando Couto, Costinha e Capucho.

maria 27.06.2024

Os nossos avançados agarram-se à Bola, param, não progridem,não centram.
Vícios antigos, pois são os mesmos.
As outras equipas em 3 passos estão próximo da baliza contrária e centram.
O treinador não vê isso?
Francisco Almeida 30.06.2024

Sou suspeito porque não gosto de futebol mas diria que o futuro da Europa se vai jogar nas próximas eleições francesas. E, se calhar, o futuro da democracia também.
Anónimo 30.06.2024

assim será se a extrema-direita ganhar, mas a frente popular também está em crescimento.
Francisco Almeida 30.06.2024

Nem gosto de futebol nem de dialogar com anónimos, assim é uma excepção.
Neste momento a extrema-direita é Éric Zemmour, que não tem possibilidades de ganhar. E a Frente Popular é um saco de gatos que não se entende rigorosamente em nada que não a rejeição de Jordan Bardella. É até possível que, mesmo tendo mais votos, algum dos participantes se recuse à última hora a apoiar Mélenchon.
Assim há dois cenários mais prováveis e outro muito menos: 1. Ganha a Frente Nacional, 2. Ganha a Frente Popular, 3. Os partidos do centro recuperam.
3. É muito pouco provável mas poderia dar mais algum tempo a Macron e Gabriel Attal.
2. Se Macron nomear Mélenchon, mesmo que este consiga entender-se com os outros e produzir legislação, Macron vai rejeitá-la e é a ingovernabilidade,
1. Se Bardella for nomeado, há uma revolta nas ruas, presumivelmente bem pior do que os coletes amarelos. Bardella terá que recorrer ao exército para impor a ordem e novamente duas hipóteses se perfilam. O exército aceita, provavelmente declara-se o estado de sítio. Aí, tal como os paraquedistas da Legião Estrangeira, depois de de Gaulle negociar com o general Massu, limparam as ruas de Paris e acabaram com o Maio de 1968, o mesmo pode ocorrer e, mesmo com alguns mortos e um grande safanão, a democracia ou parte dela, poderá sobreviver. Se o exército não aceitar, o cenário é também a ingovernabilidade.
França tem neste momento uma dívida pública de 110% do PIB (só excedida pela italiana mas esta última é em grande parte interna enquanto a francesa é quase totalmente externa) e as agências já lhe degradaram o "rating" (uma, pelo menos, para B). Vários analistas de diferentes nacionalidades, concordam que, em estado de ingovernabilidade, ou a França é financiada contra todas as regras, ou terá de abrir falência em cerca de 3/4 meses. O financiamento privado nem é de considerar. Nenhum banqueiro arriscaria sem cobertura política internacional e, particularmente Mélenchon, anti-capitalista primário e que para aliciar o voto muçulmano apoia o Hamas contra Israel, teria contra si os banqueiros em geral e os banqueiros judeus em particular.
A democracia é uma condição da UE mas "de facto" a sobrevivência do Euro também o é. E se a UE poderia lidar com uma falência de Portugal ou da Grécia, não pode lidar com uma italiana ou francesa. Especialmente agora com a economia alemã estagnada e despesas militares e energéticas em crescimento.
Assim as grandes incógnitas são as forças armadas francesas e a direcção política da UE. As primeiras - que não tiveram um Cavaco para as estrangular financeiramente - são hoje as mais fortes da UE (depois do Brexit) e têm uma forte tradição de nacionalismo e de "panache". Não sei avaliar a probabilidade mas não as vejo quietas nos quartéis a observar a França a afundar--se. E, se lhes cortarem as verbas aos "brinquedos" o porta-aviões nuclear Charles de Gaulle e os caças-bombardeiros Raffale - ambos caríssimos - não ficarão contentes..
Na segunda, a "sensibilidade" de von der Leyen aos altos interesses económicos e os "princípios" de António Costa (ou Charles Michel) - que se for útil logo exibirá outros - também me levam a calcular que lhes será mais fácil coabitar com um intervalo na democracia do que desistir do Euro ou da Federação Europeia.

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