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Delito de Opinião

Pensamento da semana

Pedro Correia, 05.05.24

Fugir ao pensamento polarizado e extremista, tão em voga nas redes, é um imperativo de cidadania. A vida não cabe de modo algum em rótulos simplistas, tão falsos quanto redutores. E o ser humano é muito mais do que um algoritmo.

Este pensamento acompanhou o DELITO DE OPINIÃO durante toda a semana

54 comentários

Anónimo 29.04.2024

Nunca é tarde para começar.
Lá diz o ditado "Faz o que eu digo, não faças o que eu faço".
Pedro Correia 29.04.2024

Nunca é tarde para começar a assinar e assumir as opiniões que se emitem, sem o refúgio cobarde do anonimato que as redes proporcionam.

marina 29.04.2024

não se pode ir contra o prugressso Pedro ,os que adoram formular teorias e esquemas parasitadores dos produtores de bens tangíveis exigem , para lucrar , que sejamos algoritmos , e a maioria seduzida será ;

"A algoritmização é um fenômeno da economia digital e traz consigo a reconfiguração das relações sociais em que se estrutura como pilar garantidor de lucros expressivos para empresas e de vigilância de usuários na internet."
as empresas têm de lucrar , ó pá, que se lixe a liberdade , o negócio é tudo.

um blog brasileiro mesmo muito bom , sempre na vanguarda , antecipando os problemas. de esquerda , mas da boa , não busca poder.

https://outraspalavras.net/desigualdades-mundo/a-silenciosa-dominacao-por-algoritmos/
Pedro Correia 29.04.2024

"Prugresso", como bem escreve. Que de progresso nada tem.
rui castro 29.04.2024

purgresso
Pedro Correia 29.04.2024

Prugressso. Com três esses.
GRACINHA 29.04.2024

É o cicioso transcrito integralmente.
Pedro Correia 29.04.2024

O Costa, voraz comedor de consoantes e até de sílabas, diz "pugresso".
GRACINHA 30.04.2024

Será por ser oriental? Já nas BDs os chineses trocam o 'r' pelo 'l'... ou serão os japoneses? Trocam ou trocavam, que hoje em dia não se pode brincar com coisas tão sérias. Enfim, talvez agora o Costa arranje um instantinho para umas aulas de dicção. Talvez com o Professor Marcelo, que até quando está com os copos se percebe lindamente tudo o que diz.
Pedro Correia 01.05.2024

Ele fala rápido para disfarçar que é lento. E despistar assim aqueles que o imaginam "oriental" (Marcelo 'dixit').

rui castro 29.04.2024

não comento porque sou 'RURAL'
Pedro Correia 29.04.2024

Rural urbano ou urbano-rural?
rui castro 29.04.2024

sobre o autor:
das bocas do mundo ao mundo das bocas; porque 'de calado que é, boca não tem'
Pedro Correia 29.04.2024

Há o urbano-rural, o urbano depressivo e havia o Urbano Tavares Rodrigues.
GRACINHA 29.04.2024

Rural-rural. A espécie mais pura, sem atravessamentos.
Pedro Correia 29.04.2024

Para o Presidente Rebelo de Sousa, ter nascido no Porto e morar em Espinho (como Montenegro) é marca de ruralidade.
Quem não integra o eixo Lisboa-Cascais leva logo com estes rótulos por parte da oligarquia dominante, endogâmica por natureza.
Que o diga Eanes, natural de Alcains. Ou Cavaco, natural de Boliqueime. Levaram com tudo isto, em dose reforçada.
GRACINHA 30.04.2024

Nem mais, em todos os exemplos que apresenta, e tantos outros bem conhecidos.
E os tristes resultados da endogamia estão bem à vista: é só cretinices, cretinos a falarem para cretinos. Admiro no Montenegro a bonomia com que respondeu à parvoíce: superioridade é isto, conseguir dar ao desprezo o desprezível. Para mim, marcou muitos pontos.
Pedro Correia 30.04.2024

Concordo consigo, Gracinha.
Anónimo 03.05.2024

E quanto ao urbano há ainda outras categorizações possíveis, por exemplo:
- o urbano chique (de Lisboa)
- o urbano de bairro (de Lisboa)
- o urbano cidade satélite (de Lisboa)
O resto do país é rural. E de quando em vez há assim uns sítios, umas pinderiquices urbano-rurais.
O Prof. Martelo é um snob. E exemplifica bem a Lisboa snob. E fala pela Lisboa snob.
Que vulgaridade! Que tédio!
Pedro Correia 03.05.2024

Para algumas luminárias alfacinhas, tudo quanto more a mais de 30 km de Lisboa é "rural". Porto incluído.
GRACINHA 03.05.2024

Pois. É a chamada 'zona saloia', 30km, mais coisa, menos coisa. Lisboa tem inveja do Porto, porque o Porto é o berço histórico, e, rural ou não, ter berço é ter berço, o resto é paisagem 'moura' reciclada. O berço é muito importante - ora veja-se a obsessão do Putin com o Rus de Kiev -, e ainda mais para os 'blasés' de pacote alfacinhas.
E depois, lisboetas, lisboetas, há relativamente poucos: na sua grande maioria são migrantes do interior, ou rurais de primeira geração, que fugiram logo para as aldeias ancestrais acossados pela covid, espalhando a infeção; ou que lá vão de visita, ao fim-de-semana, encher a bagageira de batatas, couves e galinhas, esmifradas às parentelas 'rurais'. Ser lisboeta é, de facto, uma maneira de estar na vida, a tal 'iluminada alfacice', mais do que uma origem - ao contrário do Porto.
Pedro Correia 03.05.2024

O próprio Marcelo andou décadas a proclamar as origens rurais, da sua avó Joaquina. Ao ponto de se ter recenseado como eleitor em Celorico de Basto.
Anónimo 03.05.2024

Lisboeta que se preze é um bem-nascido. E um bem-nascido que se preze tem a sua herdade, a sua quinta, as suas terras, o seu condado. O Prof. Martelo tem Celorico como se fosse um baronato. O Barão de Celorico.
Como ultimamente tem andado mais pelo Palácio de Belém, refinou. Acha-se mais lord, ainda mais nobilitado. Agora será Conde de Belém.
Pedro Correia 04.05.2024

Já teve um palácio em África. Daí a má consciência "colonial" que vem exibindo nas últimas duas semanas.
Com alguma lentidão. Terá antepassados orientais?
Anónimo 04.05.2024

Talvez tenha ascendentes orientais. Mas estará sobretudo "desorientado".
Será da idade. Ou será de sofrer de uma constitucional traquinice.
Pedro Correia 04.05.2024

É demasiado fácil dizer que está "desorientado".
Se a intenção era afastar por completo a incómoda questão das gémeas, desviando as atenções públicas para outro tema, esse objectivo foi concretizado.
GRACINHA 04.05.2024

É verdade, lá está, é a táctica marcelista a funcionar - até a treta de estar zangado com o Dr. Nuno não me convence, é para excitar a piedade das hostes. Mas 'the damage is done', e de forma irrecuperável - o bom povo português nem é tão bom, nem tão amnésico como o pintam, e depois quatro milhões são uma pipa de massa, para mais para gente que nem médico de família consegue ter...
Pedro Correia 04.05.2024

Entretanto desviou atenções e o tal tema chato ficou esquecido. Daqui a duas semanas começa a campanha eleitoral para as europeias e tão cedo ninguém volta a pensar nisso.
GRACINHA 04.05.2024

Nunca é tarde para o arrependimento, sobretudo quando a Ceifeira se aproxima. Agora, é batota querer aliviar a má consciência à nossa custa, é até pecado, não terá ele nenhum daqueles muitos amigos padres que o ilumine? Quanto aos antepassados orientais, tem de certeza - pois não temos todos? Orientais, nórdicos, africanos, uma alegre mixórdia. Mas, nele, a lentidão é estratégica, como tudo. Ou táctica, que já não lhe resta muito tempo útil para estratégias, tem que ser tudo a mais curto prazo.
Pedro Correia 04.05.2024

Ceifeira? Isso é registo rural.
GRACINHA 05.05.2024

Queria. Isso foi até a Revolução Industrial, depois modernizou-se para Ceifeira Mecânica.
GRACINHA 04.05.2024

Pois, está a ver? É um especialista. Aliás, em que é que o Marcelo não é especialista?
Pedro Correia 04.05.2024

Em "reparações coloniais", é doutorado. De fresquíssima data.
GRACINHA 05.05.2024

Então, porcaria 'à bolonhesa', tá visto, e congelada ainda por cima...
Teresa Palmira Hoffbauer 04.05.2024

Para o meu primo alfacinha do eixo Lisboa-Cascais, eu era a „prima da província“.
Um idiota como os demais.
Pedro Correia 04.05.2024

Um palerma, igual a tantos outros.
Teresa Palmira Hoffbauer 04.05.2024

O pai, o meu tio Chico, lisboeta, comunista cavier, falava sobre a minha mãe como se ela fosse analfabeta. Num almoço com a elite habitual, afirmava que a minha mãe era uma mulher muitíssimo bonita, mas sem cultura. Zanguei-me e gritei-lhe, que a minha mãe sempre tinha feito o curso do liceu. A resposta seca: „Num liceu de Bragança“.
Compreende agora, a minha irritação com o eixo Lisboa-Cascais?!
Pedro Correia 04.05.2024

Esse eixo vem a propósito quando se fala do PR.

Carlos Sousa 29.04.2024

Nós não somos um algoritmo, somos um número complexo por vezes negativo e que em tudo vê problemas. O nosso presidente não faz parte dos números reais e o governo só tem números imaginários.
Matematicamente falando pode-se dizer que não temos solução.
GRACINHA 29.04.2024

Temos, sim senhor. Estamos é sempre a meio-caminho de lá chegar, como a tartaruga do Zenão. Matematicamente falando, teoria dos infinitésimos. Eram uns crânios que não cessam de me espantar, aqueles Gregos Antigos. Deviam ser de outra espécie, tipo "Eram os Gregos Astronautas?". Ahahah, era uma piada, hem?
Pedro Correia 29.04.2024

Neste caso parece-me mais cágado do que tartaruga.
Pedro Correia 29.04.2024

Carlos Sousa: Marta Temido espera o seu voto para o Parlamento Europeu.
Carlos Sousa 30.04.2024

Não sabia que você falava com ela, já agora pode dizer-lhe que tenho pena que não leve também o almirante e o rei das compotas. Assim sim é que era uma equipa de luxo.
Pedro Correia 30.04.2024

Almirante não pode ser despachado para Bruxelas com a mesma facilidade que leva o líder do PS a empurrar para lá a suposta rival, desembaraçando-se dela.
Marta Temido, que é de Coimbra, sonhava apenas com a presidência da câmara de Lisboa - corrida incerta, que Moedas deverá ganhar.
Gouveia e Melo ambiciona outra presidência. A da República.
GRACINHA 30.04.2024

Ahahah, o rei das compotas, teve piada. Esqueceu-se da Vovó Mascarilha, tão útil como a quarta perna do tripé, aquela que dizia que as máscaras matam, e que os netinhos não sei o quê... Estatisticamente, a Vovó tem que ter muitos mortos às costas, pessoas que deixaram de se proteger por ouvirem os conselhos da 'especialista'. Parece que vai fazer comentário para um novo canal de tv, e ainda dizem que o mal não compensa...
Carlos Sousa 30.04.2024

"Vacina Covid-19: AstraZeneca admite trombose 'como efeito colateral raro'
No Brasil, a vacina da AstraZenca, juntamente com a Jansen, deixou de ser usada em função do efeito colateral."
A vovó mascarilha nem foi a pior, vindo a confirmar-se sempre aquilo que ela dizia em primeiro lugar.
O mesmo se aplica às vacinas, mas a procissão ainda vai no adro, aguardemos serenamente.
Pedro Correia 30.04.2024

Como você bem sabe, esse tema foi amplamente debatido aqui na altura. Aliás com o seu precioso contributo, que sempre enalteci.
GRACINHA 01.05.2024

Veio a confirmar-se que as máscaras eram inúteis? Bom, não que tenha sido ela a confirmá-lo, muito antes pelo contrário. A partir do momento em que passou a haver máscaras disponíveis, até se tornaram obrigatórias, não foi? Foi. E ela usava sempre, se calhar obrigavam-na, coitadita, vá-se lá saber. A AstraZeneca não foram aqueles super-hiper gananciosos, tanto que até acabaram corridos dos concursos europeus? Aquilo eram (e devem continuar a ser...) meninos para todas as javardices, só para aumentar o dividendo do acionista. É o mercado a funcionar e etc. e tal, compreendo inteiramente a desconfiança. E o Bolsonaro, ter-se-á vacinado ou não? Perdi-me na novela, se bem que ele nem precisa de vacinas para sofrer de 'efeito colateral'. Enfim, como diz o Pedro, este assunto já foi debatido. O que é preciso é que ninguém seja obrigado a fazer o que não quer, ou que seja propositadamente desinformado por faltas de material ou interesses de mercado.
Enquanto aguardamos serenamente, insisto que inclua a Vovó no pacote da Temido. Ela também merece fazer parte da equipa de luxo, e desamparar-nos a loja.

lucklucky 29.04.2024

Em voga nas redes?!
Então o Fim do Mundo Climático que os "jornais de referência" nos dizem todos os dias que iria acontecer em 2010, 2013, 2018, 2020...e agora irá acontecer em 2028, 2030...

As redes são o reflexo do que tem sido o jornalismo, uma cultura messiânica.
Pedro Correia 29.04.2024

As redes são, por definição, o reino do anonimato. Lei da selva, portanto. Povoado de injúrias impunes e mentiras sem freio, que aliás começam na proliferação de "perfis falsos".
A antítese do jornalismo.

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