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Delito de Opinião

Pensamento da semana

Pedro Correia, 22.10.23

É inaceitável a equiparação moral do grupo terrorista Hamas ao Estado de Israel, reconhecido (e aliás fundado) pela ONU. Mais inaceitável ainda por ter ocorrido quando nem estavam sepultados os cadáveres da carnificina de 7 de Outubro, que terá provocado 1500 vítimas - o maior massacre de judeus desde a II Guerra Mundial, talvez até «o mais brutal acto isolado cometido de qualquer lado deste conflito secular», como escreve Hussein Ibish num ensaio na revista The Atlantic.

Vítimas indefesas da barbárie anti-semita, em glorificação póstuma da camarilha nazi. Barbárie que aliás prossegue com a tomada de "reféns" de 34 nacionalidades, não apenas israelitas. Em Gaza, território também sequestrado pelo próprio Hamas, que ali instaura a lei do terror - desde logo contra mulheres e homossexuais.

Esta equiparação define quem a pratica. Da mesma forma que definiu todos aqueles que têm justificado e até defendido os crimes de guerra cometidos por Putin na Ucrânia. O relativismo moral, que invoca a história, a geopolítica e as identidades étnicas para "compreender" e tolerar holocaustos, é simplesmente obsceno.

 

Este pensamento acompanhou o DELITO DE OPINIÃO durante toda a semana

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