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Delito de Opinião

Pensamento da Semana

Marta Spínola, 16.01.22

Dia 30 há eleições. Entre programas de cada partido e debates, lá chegaremos. 
Entre eleitores há de tudo: o informado, o que tenta acompanhar ainda que sem grande entusiasmo, o simpatizante que tem referências com 30 anos, mesmo que já tenham mudado, o ministro de bancada.

O desinteressado pode nem aparecer, mas não vamos falar na abstenção. Ou devemos? É geral o desinteresse, desde cedo. É comum o "não me interesso por política" em tenra idade, que se prolonga vida fora. Por não ser próximo? Imediato? Por, simplesmente, não ser emocionante? Por nunca se chegar a acreditar "nos políticos"? Não tenho respostas certas, levanto apenas a questão. Creio que a abstenção vai sempre mais longe que "era dia de praia", ou outras justificações que tentamos encontrar. O desinteresse é geral, não julgo.
Da minha parte, faço o que devo. Desde que fiz 18 anos, não faltei a umas eleições, referendos incluídos. Não sou melhor nem pior, mas quero lá estar sempre, mesmo que com um voto nulo. Não quero que decidam por mim, nem reclamar quando não tive uma palavra a dizer.

Dia 30 há eleições. Faltam 257 debates, lá chegaremos.

 

Este pensamento acompanhou o DELITO durante toda a semana.

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