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Delito de Opinião

Pensamento da semana

José António Abreu, 28.10.18

Consideremo-nos felizes ou infelizes, bonitos ou feios, inteligentes ou estúpidos, ou, como é mais habitual, tudo isto em momentos diferentes, a nossa vida parece quase sempre ter menos significado e ser mais incongruente do que a dos outros, em particular se não existir uma qualquer crença (na maioria das vezes religiosa) que simultaneamente a relativize e lhe dê sentido. Seja como for, o principal objectivo da vida de qualquer pessoa é torná-la real; conferir-lhe significado. Quase toda a gente o atinge apenas durante momentos dispersos - entre os quais o que precede a própria morte.

 

Este pensamento acompanhou o DELITO durante toda a semana

7 comentários

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    Sarin 23.10.2018

    Ulisses, Orfeu e Eneias voltaram... só para lembrar os mais cantados. E contaram distintas visões de tal reino - Ulisses mais pragmático, Eneias mais romântico, e Orfeu... coitado do Orfeu, olhar para trás foi a sua perdição. Resta saber se pela desconfiança ou pelo saudosismo.
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    Bea 24.10.2018

    Pois voltaram. Mas os heróis não contam para as minhas contas sobre o reino dos mortos que aliás pouco me interessa. Apenas um fim total. Ou nem sequer isso.
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    Sarin 26.10.2018

    Há por aí muito anti-herói que reclama memórias de outras vidas; outros, que preparam a vida no Além; por mim, e pelo sim pelo não, o melhor é aproveitar esta onde já navegamos tantas vezes o Estige
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    Bea 27.10.2018

    Aprendi que é a viver esta que se prepara a outra, não há anexos, é tudo em um.
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    Sarin 28.10.2018

    Não parece, pelas suas palavras sobre "fim total". Mas não interessa discutir as crenças individuais, interessa que cada um encontre em si ou nos outros aquilo que busca - se passar por preparar a vida no Além, que a preparação da próxima não vos alheie desta é o que posso desejar.
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    Bea 29.10.2018

    Repito: é a viver esta que se prepara a outra; o que é diferente de viver esta a preparar a outra.
    Utilizei a expressão "fim total", querendo dizer que não consigo excluir em absoluto essa hipótese de dissolução; facto que me parece compreensível, não estamos no domínio do experienciável; embora a admissão de tal dúvida seja um meio fracasso, pessoal e assumido, no capítulo da fé.
    A crença dos homens, salvo raras excepções, assemelha-se à sua eternidade, é frágil e efémera. E daí lhes advém a beleza; e o facto de não movermos montanhas:).
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