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Delito de Opinião

5 comentários

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    jpt 23.04.2018

    Apesar de pouco popular continuo a frisar este meu incómodo, reforçado por 15 anos de bloguismo, e de participação noutros locais de debate e partilha na internet. José Sócrates é arguido num processo complexo, e muito grave. Compete às instituições competentes avaliar as acusações mas o ônus da suspeita está aí. Bruno de Carvalho pode ter os defeitos que se queira, ser criticado como se queira. Mas não é arguido nem consta que seja acusado de algo, muito menos de coisas tamanhas como as de Sócrates. Neste âmbito fazer um comentário destes, uma analogia insinuante, é uma aleivosia indigna. E este tipo de indignidade brota em espaço público a coberto do cobarde anonimato, salvaguardando o vil locutor da devida sanção moral. Para muitos isto tem piada, "anima". A mim repugna-me
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    Sarin 23.04.2018

    Mas, jpt, Sócrates foi no PS aquilo que Bruno de Carvalho é no Sporting: vaidoso, arrogante, prepotente, e ainda assim amado por muitos.

    Todos os pontos-de-vista não passam de vistas de um ponto.
    Pensei que a sua analogia visava ampliar a órbita para obter várias vistas, tantas quantas possível. E afinal foi o preconceito ou a mágoa destes dias que o fez focar-se numa vista soez entre tantas que se poderiam fotografar.
    Porque era fotografia que buscava, supus - não radiografia.

    Há sempre mais horizonte do que o que vemos de onde estamos, e era capaz de apostar que esta frase, além de banal, não é novidade.


    Bom, mas com a sua resposta sempre sacou mais um do anonimato :)
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    jpt 24.04.2018

    A luta contra o anonimato é um desígnio, um dogmatismo que ultrapassa a legítima (?) pluralidade de pontos de (tomada de) vista.
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    Anónimo 24.04.2018

    Mas um pseudónimo será realmente anonimato?

    Não vejo de que adianta saber o nome de registo civil se a figura pública só for pública no café que frequenta. E mesmo que seja conhecida internacionalmente, um pseudónimo não será nome e identidade a partir do momento que usado consistentemente? Seja pseudónimo ou iniciais.

    Escreveria eu diferente, forma e/ou conteúdo, se em vez de Sarin assinasse Maria Francisca de Castro? Nenhum de registo, mas muito meu o primeiro e muito nada o segundo, devo esclarecer. Talvez o segundo seja mais tranquilizador para quem lê. Mas isso é conveniência de quem lê, não de quem escreve.

    Não aprecio a falta de assinatura. Mas não acho mais condenável do que usar figuras públicas contemporâneas como resumo de características. É que as características invocadas diferem. Como se viu :)
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