Pelé
O que me lembro de Pelé? O enorme "frisson" - de facto a entrada no mundo da economia global - que provocou quando veio a Portugal, e também ao "Visita da Cornélia", o concurso televisivo da burguesia que se imaginava popular, publicitar a Pepsi-Cola num país onde a Coca-Cola ainda não entrara.
Do que ele jogava ficam-me os elogios, tantas décadas passadas, que dele me fizeram - na Associação Portuguesa, no Piripiri, na Feira Popular, até no bar do Polana - o nunca destronado King, Eusébio, e o Monstro Sagrado, o gigante Mário Coluna. Pelé foi único. E há uma coisa magnifica na sua morte: sabermos que teve uma bela vida!
Na sua morte deixo saudações aos meus amigos brasileiros. E aos meus amigos que gostam de futebol. E, mais ainda, aos que gostam que a vida seja bela.