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Delito de Opinião

Partidos mais velhos, partidos mais jovens

Legislativas 2024 (2)

Pedro Correia, 02.02.24

Dados relevantes, na caracterização dos eleitores dos principais partidos, segundo a sondagem ICS/ISCTE de ontem, divulgada na SIC e no Expresso. Por idade e habilitações literárias.

Há muito para comentar aqui.

35 comentários

anónimo 02.02.2024

O PS e o seu eleitorado desaparecem a curto prazo.
ILes e Chegas é só para chatear os velhotes.
A abstenção matem-se e recomenda-se.
Cá se fazem, cá se pagam.
Cá não há bar 02.02.2024

A culpa disto tudo é da chonéfobia!
lucklucky 02.02.2024

Não teria tantas certezas sobre o futuro, até porque os partidos da anti decadência Chega, IL são tudo menos certos. A tendência do português para navegar á vista, abandalhar, perder o nervo e o tino é quase certa. Mas é o que há.
Mas o PS governar durante mais de 20 anos nos últimos 28, levar o pais à bancarrota e o deixar neste estado com o regresso de atitudes do PREC tem custos isto apesar do jornalismo ser quase todo feito por activistas de extrema esquerda e do PS, logo têm controlado com mão de ferro a narrativa.
Mas mais cedo ou mais tarde a realidade que o regime socialista construiu bate à porta...
Não vale a pena falar do PSDois.

Sobre a abstenção já há muito tempo digo que deve existir cadeiras fazias no parlamento representando abstenção, nulos e brancos para diminuir a intensidade e poder da politica. Uma sociedade não precisa sempre da mesma intensidade politica logo têm de existir mecanismos para diminuir a importância da politica.
Pedro Correia 02.02.2024

Se há coisa que não falta no parlamento são cadeiras vazias.
Anónimo 02.02.2024

Não vê cadeiras vazias. Vê cabeças vazias. É apenas uma questão de perspectiva ou de percepção. Assim como que um erro de paralaxe a modos que...
Pedro Correia 02.02.2024

Vejo cadeiras vazias, demasiadas. Daí não fazer qualquer sentido essa proposta de a abstenção dar "direito" a lugares vazios no parlamento. Aliás, em rigor, não existe abstenção no singular. Há múltiplas abstenções neste país onde até os mortos mantêm direito de voto e nome nos cadernos eleitorais.
balio 02.02.2024

já há muito tempo digo que deve existir cadeiras fazias no parlamento representando abstenção, nulos e brancos

São coisas muito distintas: um abstencionista nem sequer aparece para votar (se calhar pode não existir, ou estar fora do seu local de recenseamento, ou ser um estrangeiro que nada percebe de política, etc), enquanto que um nulo ou branco é um indivíduo que se interessa suficientemente para se dar ao trabalho de ir votar.

Eu concordaria em representar por cadeiras vazias um nulo ou um branco. Não um abstencionista.

Note-se que no sistema atual qualquer pessoa que tenha cartão de cidadão está automaticamente nos cadernos eleitorais. Por exemplo, um israelita que adquira nacionalidade portuguesa e arranje cartão de cidadão, automaticamente pode votar - mesmo que não perceba nada de política portuguesa e só ponha os pés em Portugal uma vez por ano. É por isso que cada vez há mais abstencionistas - porque cada vez há mais pessoas com cartão de cidadão português. Mesmo que não residam em Portugal e se interessem muito pouco pelo país. Por exemplo, um brasileiro pode viver seis anos em Portugal, naturalizar-se português, arranjar cartão de cidadão e renová-lo regularmente, e viver no Brasil ou algures na União Europeia, que se mantém sempre nos cadernos eleitorais portugueses.
V. 02.02.2024

Um nulo? Um nulo é nulo. Não conta.

Já fui um defensor das cadeiras vazias = votos nulos... Poderia haver nisso um sentido de justiça filosófica, mas na prática só complicaria a matemáticas das coligações e das alianças para formar maiorias — e não se traduziria em "castigo" nenhum para os partidos. Provavelmente até arranjavam maneira de sacar o dinheiro que era suposto poupar com esses lugar.

Regra de ouro: nunca confiar em portugueses. Não é gente de confiança.
Pedro Correia 03.02.2024

Um nulo dar cadeira? Nem banqueta de cozinha, quanto mais cadeira.
Voto nulo devia dar direito a um penico. Fazia-se a Câmara dos Penicos só com votos nulos.
lucklucky 04.02.2024

Um abstencionista diz que não lhe interessa acção politica naquele momento. Logo tem o direito a ter menos politica.

Obviamente que as cadeiras vazias no parlamento para lá do impacto psicológico na arrogância dos politicos teria de vir com vários níveis de quorum para fazer certas coisas.
Pedro Correia 04.02.2024

Largos milhares de emigrantes portugueses contam como abstencionistas em Portugal. E até os mortos - originalidade tuga.
Só assim se entende que nos cadernos eleitorais estejam inscritos mais de um milhão de pessoas que não vivem (nem votam) em Portugal.
https://rr.sapo.pt/especial/politica/2023/11/30/cadernos-eleitorais-tem-um-milhao-de-eleitores-que-nao-vive-no-pais-situacao-inflaciona-abstencao/357450/
Atribuir cadeiras vazias no parlamento a não-residentes e não-eleitores é ideia de jerico. Ainda por cima na Assembleia da República, onde se há coisa que nunca falta são lugares vazios.
Só se quiserem criar um simbólico "lugar do morto". Parece-me um pouco lúgubre.

V. 02.02.2024

Agora percebo por que é que o PS se esforça tanto para pôr todo o sistema de ensino ao nível do 1º ano do ciclo.
Pedro Correia 02.02.2024

Quanto menos letrados, mais socialistas.
Carlos Sousa 02.02.2024

Realmente, basta olhar para as votações para se ver quem é que é letrado. Penso eu de que.
V. 02.02.2024

Continue a pensar. É próprio de quem não sabe.
Pedro Correia 03.02.2024

Ao nível dum editorial da "Sucção Socialista".

Paulo Sousa 02.02.2024

Uma ideia apenas de raspão.
Os imigrantes que “substituem” os jovens que emigram nas contas da segurança social, não o fazem nas escolhas eleitorais. Os eleitores jovens que não emigram têm cada vez menos peso político, e isso, é claramente verificável nestes dados.
Pedro Correia 02.02.2024

Um país povoado de gente velha. Dos jovens que restam, quase nenhum vota PS.
balio 02.02.2024

Os imigrantes que “substituem” os jovens que emigram nas contas da segurança social, não o fazem nas escolhas eleitorais.

Exatamente. Muito bem observado.

Os americanos aquando da independência diziam no taxation without representation. Nós agora esquecemos isso e damos capacidade eleitoral a pessoas que não pagam impostos em Portugal, ao mesmo tempo que não a damos a pessoas que pagam impostos em Portugal. É (em minha opinião) muito errado.

Os EUA obrigam todos os seus cidadãos a pagar impostos nos EUA, mesmo que vivam no estrangeiro. E fazem eles muito bem. Queres ter direitos, paga.

lucklucky 02.02.2024

Aquece o meu coração ver os partidos da decadência e da derrota na dita.

Aplicar à SIC, Expresso e outros jornais de cultura Marxista que desconstruíram Portugal:
"pode-se enganar a. todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por. todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o. tempo".
Pedro Correia 02.02.2024

A SIC é um jornal? As coisas que eu aprendo com estes comentadores.

Carlos 02.02.2024

Interessante seria conhecer, dentro daqueles grupos, quem mais facilmente muda o seu sentido de voto.
Pedro Correia 02.02.2024

Sem dúvida. Mas não é fácil apurar com rigor. Até porque as pessoas mentem muito nas sondagens, está comprovado.

Migang 02.02.2024

Isto é mesmo giro!.
Nos princípios do século do XX , até aos anos 20 a vaga dos chamados modernismos, onde muitos intelectuais portugueses, desde o Fernando Pessoa até ao Almada Negreiros aderiram, a sua grande maioria, passada essa " onda", estava toda à volta da ditadura do Salazar. Era a" fruta" da época, muito igual à das redes sociais atuais, como o tic toc. Portanto, já sabemos onde isto vai parar. Basta ler a maioria da gente do IL e do Chega que por aqui passa...Está nos livros meus amigos. Nada de novo.
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Carlos Sousa 02.02.2024

Os quadros são bonitos mas os números referem-se a quê? Só se for a pessoas porque a percentagens não é. No 1° quadro a AD e o PS têm 101 e no 2° quadro então nem a abstenção escapa à cegueira manipuladora.
lucklucky 02.02.2024

Arredondamentos podem dar mais 1 valor que o devido. Imagine 11.5 58.7 29.8 = 12 59 30

Figueiredo 02.02.2024

Os Portugueses têm entender o seguinte: não votem, digam não ao ilegítimo, criminoso, corrupto, e anti-democrático, regime liberal/maçónico imposto pelo golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974.

A Lei Eleitoral tem de ser alterada para impedir que os Estrangeiros possam votar nas Eleições Presidenciais, Legislativas, e Autárquicas, caso contrário haverá fraude nas Eleições e ingerência nos assuntos políticos e internos de Portugal; somente os Portugueses de Raça/Sangue de Portugal Continental e das Regiões Autónomas da Madeira e do Açores é que podem ter direito a Voto.

Desde 2012 até à presente data uma grande quantidade de Estrangeiros são deslocados para Portugal, o objectivo é, em troca da nacionalidade Portuguesa esses Estrangeiros terão votar nas Eleições por forma a substituírem os Votos em falta da imensa Maioria de Portugueses representados pela Abstenção.

É também essencial retirar a nacionalidade Portuguesa a todos os Estrangeiros – salvo excepções – atribuídas desde 2012 e efectuar um acordo/parceria com os seus Países de origem para o repatriamento, e iniciar um processo de controle e selecção rigoroso de todos aqueles que pretendam emigrar para Portugal.
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Susana V. 02.02.2024

Dados muito interessantes estes que traz aqui. Confesso que não me surpreenderam, mas não deixa de ser gratificante ver a nossa percepção espelhada nos números.
Os jovens em geral, e aqueles que frequentam o ensino superior em particular, já perceberam há muito que não têm futuro neste país. Pensam em emigrar temporariamente, mas a partir da altura que têm filhos e que estes frequentam a escola num país estrangeiro, as probabilidades de regressar diminuem drasticamente. Depois, quando os pais envelhecem e começam a precisar deles, vivem angustiados com a distância e sentem-se culpados por não lhes poderem prestar a assistência devida.
Já os reformados são fáceis de comprar com mais uns euros nos bolsos. Parecem não compreender que ao expulsar os seus filhos e netos do país estão a condenar-se a si próprios á solidão, num futuro não demasiado longínquo.
Vejo esta realidade todos os dias com o meu grupo de amigos que emigrou que está, como eu própria, na fase sanduíche da vida: esmagados entre os cuidados com os pais e os cuidados com os filhos.
E não, os imigrantes económicos não vão contribuir para colmatar este caos social.
É um país em desmantelamento.
V. 02.02.2024

está, como eu própria, na fase sanduíche: esmagados entre os cuidados com os pais e os cuidados com os filhos.

Lamento saber, Susana. Mas ainda tem coisas pelas quais lutar. Eu também estou na fase da sanduíche, mas é só pão: esmagado entre cuidados com os pais, sem filhos, sem casa, sem herança, sem emprego e sem dinheiro. Tenho pouco a perder, na verdade.

Mas é engraçado verificar que os que estão mesmo aqui ao nosso lado e que se compadecem muito com a "palestina" e com os refugiados e com o clima e as manifestações da direita, nunca nos vão abrir a porta de sua casa — apesar de exigirem que os outros façam isso por gente que não conhecem de lado nenhum.

Nós somos verdadeiramente livres. Use isso o mais que puder. Cumpts.
Susana V. 05.02.2024

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