Como dizia ontem o Pacheco Pereira, temos de acabar com estes tabus: preto é preto, branco é branco, cigano é cigano. Há problemas, claro que há. Mas não podemos por tudo e por nada começar aos gritos: racismo, racismo, a fim de que os problemas não se discutam. Faz-me lembrar os tempos da guerra colonial. Só encarar o problema dava direito a ser chamado traidor à Pátria. O resultado foi o que se viu. Estaremos numa via idêntica com as etnias? Quando o Arménio disse "o mais escurinho" identificou perfeitamente o homem sem ofender ninguém. Se houvesse um loiro e ele dissesse "o loirinho" dava problema?