Os novos censores andam aí (2)
Escolas do Estado da Virgínia, nos EUA, baniram dos programas escolares o estudo do célebre romance Matar uma Cotovia (To Kill a Mockingbird), de Harper Lee - galardoado em 1961 com o Prémio Pulitzer e considerado uma obra-prima da literatura anti-racista.
Na origem da decisão esteve a denúncia de uma encarregada de educação, ofendida com a utilização do termo "preto" (nigger) e expressões coloquiais conotadas com a segregação racial em diversos trechos desta obra.
Há pelo menos quatro versões diferentes deste romance no mercado editorial português, com outros tantos títulos: Não Matem a Cotovia (Europa-América), Mataram a Cotovia (Relógio d' Água), Matar a Cotovia (Editorial Presença) e Por Favor, Não Matem a Cotovia (Difel).