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Delito de Opinião

Os livros, as listas e nós

Pedro Correia, 14.03.18

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As listas valem o que valem. Há quem goste muito delas, há quem as deteste. Confesso-me cultor de listas: elas permitem-nos ir aferindo conhecimentos adquiridos e atrair-nos para paragens ainda incógnitas. Com a descontracção de um passatempo.

Vêm estas linhas a propósito de uma lista que encontrei há dias, difundida pelo jornal britânico Guardian, elegendo as cem melhores obras de ficção literária publicadas até hoje em língua inglesa. Uma lista organizada por ordem cronológica, que inclui títulos como Robinson Crusoe (1719), As Viagens de Gulliver (1726), Frankenstein (1818), David Copperfield (1850), Moby Dick (1851), Alice no País das Maravilhas (1865), Três Homens num Bote (1889), O Retrato de Dorian Gray (1891), O Apelo da Selva (1903), Servidão Humana (1915), Ulisses (1922), As Vinhas da Ira (1939), Debaixo do Vulcão (1947), Lolita (1955), A Curva do Rio (1979) ou Desgraça (1999).

A lista completa pode ser consultada aqui. Deixo-a com uma pergunta à espera de encontrar respostas: quantos destes cem livros já despertaram a atenção dos nossos leitores e dos meus caros colegas de blogue?

9 comentários

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    Pedro Correia 14.03.2018

    'Babbitt' é muito bom. Muito, mesmo. Por acaso assinalado hoje aqui, em novíssima (e excelente) reedição.
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    jpt 14.03.2018

    Coincidência (que as há), vi esse postal quando fui baixando depois de ler este. Larguei-o há umas décadas, desgostei. Olha, vou repegá-lo, a ver se entro. Estou a reler o Dorian Gray: é um monumento, por isso vou devagarinho, para fazer durar. Um tipo lê-o em jovenzinho e não apanha aquilo como deve ser.
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    Pedro Correia 14.03.2018

    Um monumento, sim. E lê-se muito bem. De facto, há livros que nos maçam numa certa idade e podem deslumbrar-nos noutra.
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    jpt 14.03.2018

    Eu gostei imenso do Dorian Gray (li-o abaixo dos 20 anos) mas, caramba, lê-lo agora? Aquilo é linha a linha, de uma actualidade e profundidade deliciosas. E que estilo. É impossível (a não ser para os predestinados) apanhar aquilo tudo na juventude.
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    Pedro Correia 14.03.2018


    http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/ja-li-o-livro-e-vi-o-filme-47-8059038
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    jpt 14.03.2018

    Boa. E sim, é impossível filmar o Oscar Wilde, o tipo meteu o século XX no bolso.
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    Pedro Correia 14.03.2018

    Muito bom. Mas lá está: só damos o devido valor a certas obras a partir de uma determinada fase das nossas vidas.
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    Sarin 17.04.2018

    Estava aqui a actualizar leituras de quando a doença me afastou, e não posso deixar de sorrir com este diálogo entre o Pedro e o jpt: condenada a carregar Wilde comigo desde os 16, não consigo largar o vício. Aceito sugestões.

    Mas "The importance of being Earnest" - cuja tradução por "A importância de se chamar Ernesto" acho ridícula, "A importância de ser Amável" é muito mais fiel ao espírito da obra - é também um filme de 2002, bem conseguido entre um argumento fiel (Oliver Parker é tarimbado na obra de Oscar Wilde) e actores da craveira de Ruppert Everett, Colin Firth, Frances O'Connor... e a Dama Judi Dench. Sendo mais fácil de adaptar para cinema do que "O retrato...", quer pela temática quer pelo estilo literário, representou 3 horas de delicioso visionamento - e nem a música atrapalhou.
    Prefiro o livro; mas se eu disser que o filme tem, na realidade, hora e meia... :)
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