Os livros, as listas e nós
As listas valem o que valem. Há quem goste muito delas, há quem as deteste. Confesso-me cultor de listas: elas permitem-nos ir aferindo conhecimentos adquiridos e atrair-nos para paragens ainda incógnitas. Com a descontracção de um passatempo.
Vêm estas linhas a propósito de uma lista que encontrei há dias, difundida pelo jornal britânico Guardian, elegendo as cem melhores obras de ficção literária publicadas até hoje em língua inglesa. Uma lista organizada por ordem cronológica, que inclui títulos como Robinson Crusoe (1719), As Viagens de Gulliver (1726), Frankenstein (1818), David Copperfield (1850), Moby Dick (1851), Alice no País das Maravilhas (1865), Três Homens num Bote (1889), O Retrato de Dorian Gray (1891), O Apelo da Selva (1903), Servidão Humana (1915), Ulisses (1922), As Vinhas da Ira (1939), Debaixo do Vulcão (1947), Lolita (1955), A Curva do Rio (1979) ou Desgraça (1999).
A lista completa pode ser consultada aqui. Deixo-a com uma pergunta à espera de encontrar respostas: quantos destes cem livros já despertaram a atenção dos nossos leitores e dos meus caros colegas de blogue?