Os comentários da semana
I
«Contestar o sentido de humor de miúdos de 14 ou 16 anos com repressão estatal, acho que nem lembrou ao Robespierre.
O nível de mentalidade francesa sai da puberdade e entra no modo máquina institucional, e por isso é natural que se vejam ameaçados pelo pensamento crítico das suas crianças.
Quando a França sai engalanada com os seus valores revolucionários e de libertinagem estatal, é sempre instrutivo lembrar o Reino do Terror seguinte.
Por causa das merdas, já passei a responder-lhes em inglês.
A França tomou o caminho terrorista de ser o maior perigo institucionalizado à liberdade de expressão na Europa. Já tinha esse tique com a sua proibição de negar o holocausto, e tudo o que fosse a sua vergonhosa participação na 2ª Guerra, nomeadamente o Charlie - de Gaulle, e o seu massacre de Paris de 1961.
O pior é que, tal como no tempo do Napoleão, há cá sempre umas almas dispostas a abrir o caminho para essas fanfarronadas de jerico mecânico.»
Do nosso leitor Da Maia. A propósito deste texto do Rui Rocha.
II
«Alguém sabe dizer o que poderá resultar de muito positivo para uma economia em que, sem cuidar da oferta (por exemplo, reduzindo os seus custos, a sua regulação, a burocracia exigida pelo Estado...), apenas se imprime e injecta mais dinheiro? Para o mesmo nível de oferta de bens e serviços tal só pode resultar em inflação, ilusão e pouco mais...Perdem os que têm rendimentos fixos e em geral todos os que não conseguem indexar os seus rendimentos a uma maior quantidade de moeda em circulação, embora mais desvalorizada. È verdadeiramente a "ilusão monetária".»
Do nosso leitor Francisco Albino. A propósito deste texto do José António Abreu.