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Delito de Opinião

O zigue-zague.

Luís Menezes Leitão, 30.09.15

António Costa derrubou Seguro com o argumento de que ele não estava a respeitar o passado de Sócrates.

 

 

Logo a seguir, no entanto, largou Sócrates à sua sorte, só o indo visitar uma vez à prisão.

 

Posteriormente, iniciou a campanha, propondo aumentos da despesa pública para estimular o consumo interno, incluindo até a delapidação de 10% do Fundo de Estabilização da Segurança Social.

 

Agora demarca-se de Sócrates, garantindo que não vai apostar em grandes obras públicas nem aumentar a despesa pública.

 

António José Seguro tem andado de forma inteligente em silêncio perante tanto disparate junto. Mas António Costa lá conseguiu que viesse um apoiante de Seguro, Carlos Zorrinho, a um comício seu. O que proclamou este, então? Que "Portugal precisa de António Costa primeiro-ministro na próxima década". Na próxima década? Só se for então a partr de 2020, que por enquanto ainda só vamos a meio desta década. De facto, a vingança serve-se fria.

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