O zigue-zague.
António Costa derrubou Seguro com o argumento de que ele não estava a respeitar o passado de Sócrates.
Logo a seguir, no entanto, largou Sócrates à sua sorte, só o indo visitar uma vez à prisão.
Posteriormente, iniciou a campanha, propondo aumentos da despesa pública para estimular o consumo interno, incluindo até a delapidação de 10% do Fundo de Estabilização da Segurança Social.
Agora demarca-se de Sócrates, garantindo que não vai apostar em grandes obras públicas nem aumentar a despesa pública.
António José Seguro tem andado de forma inteligente em silêncio perante tanto disparate junto. Mas António Costa lá conseguiu que viesse um apoiante de Seguro, Carlos Zorrinho, a um comício seu. O que proclamou este, então? Que "Portugal precisa de António Costa primeiro-ministro na próxima década". Na próxima década? Só se for então a partr de 2020, que por enquanto ainda só vamos a meio desta década. De facto, a vingança serve-se fria.