O problema é outro
Nem nenhuma organização patronal, nem nenhum empresário capaz que não dependa da mama do Estado, dos partidos políticos, dos lobbies e dos contratos por ajuste directo.
Estamos todos de acordo que as empresas têm encargos excessivos, mas não é destruindo o que resta do sistema de segurança social que se vai melhorar alguma coisa. O que o primeiro-ministro devia fazer, se não quiser transformar Portugal numas Honduras, é comparar as empresas produtivas e de sucesso que cumprem os respectivos encargos a tempo e horas, dão emprego e geram riqueza, sem passarem a vida a pedinchar e a queixarem-se, com as empresas dos seus "amigos" que estão permanentemente "à rasca" enquanto os patrões engordam e financiam campanhas políticas. Basta olhar para o BES ou para a PT. Foi por causa dos encargos que estas empresas se afundaram? Não, foi por causa das vigarices, da incompetência e dos "esquemas". E porque razão há quem progrida apesar das condições adversas? Que fazem estes que os outros não consigam ou não saibam fazer?