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Delito de Opinião

europa

O poder no feminino

Pedro Correia, 12.02.25

Ursula Von Der Leyen, presidente da Comissão Europeia

Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu

Kaja Kallas, chefe da política externa da UE

Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu

Giorgia Meloni, primeira-ministra de Itália

Mette Frederiksen, primeira-ministra da Dinamarca

Evika Silina, primeira-ministra da Letónia

Ingrida Simonyté, primeira-ministra da Lituânia

82 comentários

Bea 12.02.2025

Poderão mudar o mundo?!
marina 12.02.2025

não. isso é para mulheres não dependentes de votos e de negócios como :
lilith , hipácia , cleopatra ,catarina a grande , isabel a católica , isabel I de inglaterra , madame curie , virginia wolf , elizabeth fry, e mais umas tantas.
Pedro Correia 12.02.2025

Nunca falha. Há sempre mulheres na linha da frente do combate ao reforço das mulheres na política.
marina 12.02.2025

também estou contra o reforço dos homens na politica partidocrática , ora essa.
não leu o post do seu colega Sérgio de Almeida Correia?
Pedro Correia 12.02.2025

Ao menos na sua adorada Rússia putinista não existe risco de "partidocracia". Seja lá o que isso for.
marina 12.02.2025

já agora , o trump já telefonou às senhoras para combinar a estratégia relativamente à ucrânia?
depois destas terem contribuído tanto para mudar o mundo na ue , a reboque dos usa e empobrecendo-nos , era o mínimo , não acha?
Pedro Correia 12.02.2025

As mulheres servem para preparar refeições e servir o chá, nunca para discutir política.
Trump e Putin tratam de coisas sérias, tais como retalhar o globo, saquear parcelas de Estados soberanos e violar o direito internacional.
O lugar delas é na cozinha.
Pedro Correia 13.02.2025

Aliás nos países árabes - no Magrebe, por exemplo - é frequente haver manifestações só de homens a gritarem "cozinha! cozinha!" Deixando claro que é lá que devem estar as mulheres.
Isto enquanto cá na Europa algumas mulheres entendem haver liberdade a mais para elas próprias.
Há coisas difíceis de entender. Para mim esta é uma delas.
marina 14.02.2025

não temos liberdade a sério enquanto o trabalho familiar não for objecto de remuneração. muitas mulheres regressam de má vontade ao trabalho sabendo que vão deixar os filhos entregues a estranhos mas não têm outro remédio se não querem ficar com uma mão à frente e outra atrás caso alguma coisa corra mal com o "pai de família".
nem todas as mulheres aspiram a ter "carreiras" , ser chefes e imitar o percurso tradicional do homem... achar que a vida do homem é mais satisfatória porque mete poder e que todas as mulheres a devem desejar é uma visão altamente machista.

no país da liberdade :
"Em média 3/4 das mulheres holandesas ativas trabalham part-time. Enquanto que apenas ¼ dos homens não trabalham em período integral. "..A Holanda é campeã do trabalho part-time. Ainda de acordo com o monitor, elas afirmam que as 3 principais razões são: cuidar da casa, dos filhos e 28% das mulheres afirmam querer mais tempo livre para elas. " ah , pois é.
https://www.bailandesa.nl/blog/12092/mulher-holanda/
Pedro Correia 14.02.2025

Ah, o problema então é haver agora algumas mulheres em cargos de poder na Europa.
Liberdade a sério é ficarem em casa. E deixarem o macho alfa tratar das coisas sérias.
"Cozinha! Cozinha!", como grita a "rua árabe".
marina 14.02.2025

Não, percebeu perfeitamente, está a gozar comigo
Se a mulher quer enveredar por esse caminho deve poder fazer ló tão facilmente como um homem dado sermos tão capazes , ou mais, que os madamos; se uma mulher quer seguir outro caminho, o de praticamente todas as fêmeas da natureza, não deve ser estigmatizada e deve poder faze lo em segurança financeira.
Liberdade de escolha?
Quanto a comportamento ou modo de estar, que faça o que lhe dê na gana.
Pedro Correia 16.02.2025

«Liberdade de escolha», para as mulheres, é inexistente em grande parte dos países do mundo. Como bem sabe.
Lopes 12.02.2025

Creio que não pois quem muda o mundo são as potências dominantes e não as potências decadentes como a Europa.
Pedro Correia 12.02.2025

E no entanto é nas "potências decadentes" que todos querem viver, cada vez mais.
lucklucky 12.02.2025

Claro. Por serem decadentes já não levam a sério as regras que as construíram.
Logo quem vem pode fazer o que quer.
Pedro Correia 12.02.2025

Você é daqueles que permanecem instalados na terrível «Europa decadente».
Imagino: deve ser um terrível sofrimento para si.
lucklucky 14.02.2025

"Imagino: deve ser um terrível sofrimento para si."

Assim é de facto ver o suicidio de uma civilização que recusa a ciencia da aritmética...logo para começar na demografia. Os antigos europeus apesar de muito menos universidades não tinham medo desse conhecimento.
Pedro Correia 14.02.2025

Tem sempre, como alternativa, emigrar para qualquer país árabe, onde as mulheres cumprem essencialmente a função de parideiras.
Mas terá de orar a Alá cinco vezes por dia e venerar imãs, mulás e emires o tempo todo.
Lopes 12.02.2025

Sim, querem é um facto!
Mas você sabe tão bem quanto eu que a Europa viu os EUA descolarem de si nestes últimos anos e a China a passar por ela. Depois é consensual que a potência dominante são os EUA e que a China é a desafiadora cabendo à Europa um papel no segundo plano já que no 1o, estão estas 2 nações.
Portanto, o que você diz é verdade mas eu também não disse nenhuma mentira.
Lopes 13.02.2025

Sim, muitos querem mas diga lá quem são as 2 nações que, consensualmente se perfilam como as que a breve prazo disputarão o domínio? Alguma delas é europeia ou a própria UE? E onde estavam as nações que ainda há um par de gerações dominavam mais de metade do comércio mundial e tinham o maior poderio militar? Não eram todas ou quase todas europeias? Agora quantas lá estão mesmo no topo ou têm capacidade para afrontar as maiores potências da atualidade a solo? Pois, zero! Ora se passar do domínio global para fora da disputa do mesmo não é decadência é o quê? É sinal de poder e força? Se ver os EUA cada vez mais afastados economicamente de nós e a China, um país que valia para aí 1/10 da Europa há 1 geração, a passar por nós não é sinal de decadência é o quê? É sinal de pujança e domínio financeiro?
Se ver sistematicamente a Rússia e/ou China e/ou EUA a ocupar o espaço que os europeus tinham sobretudo em África (recentemente isso tem acontecido com a França, por exemplo, na região do Sahel) não é sinal de decadência é o quê? É sinal de força e vitalidade?
A Europa continente que sempre esteve na vanguarda da tecnologia e inovação, numa área fulcral que é a IA, quantas grandes empresas dessa área tem? Ou tecnológicas? E, quantas estão acampadas nos EUA? Quantas universidades europeias (falando da UE) estão no top 20 de excelência e quantas americanas lá estão? E chinesas ou até de Singapura? E, já agora, onde estavam as chinesas há 20 ou 30 anos?
Pode vir com o argumento que existe muita gente que para cá quer vir mas, é factual que a Europa está a ficar para trás em vários pontos como os que referi anteriormente e, enquanto não assumirmos isso, e continuarmos cheios de nós a bradar aos 7 ventos que "patati patata mas querem vir para cá" não será possível inverter essa tendência. Temos coisas ótimas mas não podemos continuar encostados à sombra delas a pensar que são eternamente garantidas porque não o são.
ZEBRA 13.02.2025

Que o Putin e criminosos desclassificados do mesmo género digam que a Europa (aliás, era o Ocidente, mas parece que já não é, os EUA redimiram-se entretanto...), é decadente, até entendo.
Mas o Lopes acha a Europa decadente, porquê? E afinal que mudança no mundo é essa tão urgente que se pretende? A que eles pretendem, e novamente, até nem é difícil de perceber. Mas um europeu, como o Lopes, quer mudar o mundo exactamente em que sentido?
Lopes 13.02.2025

Eu não disse se queria ou não mudar o mundo mas apenas que quem o muda são as potências dominantes. Como potências dominantes creio que não é surpresa para ninguém enumerar os EUA no topo e a China como grande desafiador, ou não é assim?
A Europa surge ao dia de hoje numa segunda linha por culpa própria pois decidiu embarcar numa data de patetices com a pancada ultra ambientalista à cabeça que até já da indústria automóvel começou a dar cabo, já para não falar na aposta e consumo continuado em fontes de energia mais caras do que os concorrentes que põe, obviamente, as indústrias que ainda cá estão em desvantagem ou da mania de burocratizar tudo e mais um par de botas criando empecilhos a toda a hora a quem quer investir ou fazer algo. Como se isto fosse pouco ainda se encostou à sombra da "sombrinha" americana em termos de defesa. Outro disparate made in Europa.
Portanto, se há coisa que tem de mudar é esta cultura que se instalou na Europa de burocratas sem utilidade nenhuma, de ativistas da farinha amparo que acham que serão os salvadores do mundo e que só têm servido para tornar os custos de produção no cômputo energético e ambiental práticamente proibitivos face aos competidores externos, de alucinados que acreditam em contos de fadas e que pensam mesmo que tudo se resolve com conversa fiada e que agora acordaram com o novo czar fascista de Moscovo à porta, do saque fiscal permanente às empresas que só contribuiu para acelerar a sua deslocalização, etc, etc.
Sobre a decadência (ou não) da Europa, os dados são o que são. Antes da famosa crise das dívidas soberanas o produto europeu andava a par do americano e agora onde está? Pois uns valentes pontos atrás e ultrapassado também pelo chinês. Demograficamente estamos a falar dum continente que representava cerca de 25% da população mundial em 1900 e agora está numa crise terrível. Militarmente, um continente que ainda há um par de décadas tinha tecnologias do melhor que havia mas que agora tem de ir à pressa comprar armamento aos americanos devido aos acordos da NATO.,... portanto, economicamente estamos a perder lugares e a ficar para trás, demograficamente estamos numa situação dramática e militarmente somos hoje uma caricatura ridícula daquilo que já fomos, portanto, não, não estamos nada em decadência, que ideia a minha, realmente!
ZEBRA 16.02.2025

Penso compreender o ponto de vista do Lopes.
A decadência que encontra na Europa é, ao que me parece, uma decadência dos meios, ou seja, funcional: militar, económica e demográfica. Assim, encontra a Europa numa "segunda linha", atrás dos EUA e da China, e tem toda a razão.

Mas creio que o Lopes concordará que ninguém pode ter tudo.
As escolhas e decisões políticas da Europa a nível económico e militar, com notórios defeitos e até erros estratégicos de uma negligência quase grosseira, também representam as opções europeias no sentido da paz como estado normal entre as nações, e de valorização do estado social; ou seja, dos fins últimos das nações e não apenas dos meios da sua vivência.

Ora, se estamos numa "segunda linha", como bem diz, é também por priorizarmos essas opções de longo prazo, paz e estado social. Dito de outra maneira: se estamos numa "segunda linha" atrás de EUA e China, em termos económicos e militares, não me parece haver dúvidas que EUA e China estão numa terceira ou quarta linha atrás de nós em termos de valorização da paz e do bem-estar social. Ou seja: muito atrás da Europa em termos civilizacionais. Precisamos de aperfeiçoamento, mas não de mudança de rumo.

E os meios, os instrumentos, as políticas económicas e de defesa, são (ou deviam ser) os mais flexíveis, mais fáceis de adaptar à realidade (tanto existam, evidentemente).
Já transformar os objectivos últimos de toda uma civilização tem muito mais que se lhe diga - mas a Europa está, como sempre esteve!, nessa vanguarda. A Europa evoluiu, e a humanidade evoluiu com ela.

Mas tem, urgentemente, e nisso dou toda a razão ao Lopes, que arrepiar caminho e poupar nas parvoíces, deixar-se de experimentalismos que consomem tempo e muito dinheiro, de culpas descabidas e de ingenuidades suicidas. Para lá da sua civilidade e humanidade, que, ainda que não sendo já o exemplo, continuam a ser a inveja do mundo, a Europa tem que reencontrar a sua racionalidade - e a sua força.

Sob pena de perdermos, todos!, o que de melhor o Homem já alcançou.
Lopes 17.02.2025

O problema é que, sem crescimento económico o Estado social acabará na ruína mais tarde ou mais cedo e, sem segurança (aqui entra o poder militar como elemento dissuasor), a paz acabará de nada valer pois por muito que nós a queiramos basta os vizinhos não a quererem e "já fomos", já para não falar de questões internas que podem ser muito mais destrutivas até. Portanto, ou a Europa muda algo a breve prazo ou tudo o que de melhor tem tido irá pelo cano abaixo muito facilmente.
Provavelmente nem seria necessário torrar mundo e fundos em armamento. Bastaria à Europa, investir um pouco mais sobretudo na sua autonomia tecnológica e produtiva, ter um programa nuclear conjunto e articular as despesas militares entre Estados de modo a otimizar os recursos para melhorar muito na questão da dissuasão militar mas também (e não sejamos anjinhos pois potência que se limita a ficar de braços cruzados em nome da boa moral de não se explorar outros será a prazo comida de cebolada pelos que se estão a marimbar para isso e que são todos os outros neste momento), na questão da influência global de onde tem sido varrida pelos outros dando-lhes cada vez mais vantagens.
Sobre a economia que teima em não passar da estagnação desde a crise das dívidas soberanas, creio ser mais difícil e/ou complexa a mudança pois implica uma mudança de paradigma que passará, na minha opinião, a uma política mais próxima à dos EUA menos socialista, distributiva e burocratizada e também meter certas agendas que têm sido a nossa bandeira na prateleira. Só que isto implica (na parte das agendas), vir dizer às pessoas que nós líderes fomos uns bananas independentemente das perdas políticas que se seguirão (e onde estão a humildade e os estadistas para tal??) e, mais difícil ainda, cortar uma parte das regalias que já foram dadas às pessoas (onde estão os estadistas e a força e coragem políticas para tal??). O que quero dizer é que, o Estado social que temos, devido à questão demográfica e quebra económica assim como a necessidade de desviar um pouco mais de recursos para a área da segurança e defesa, não tem viabilidade e, quanto mais tarde isso for entendido, maiores serão as perdas no mesmo porque se não for reformado a bem, será reformado a mal no dia em que simplesmente não existirem mais condições para o manter e tudo ruir (uma reforma pensada e estruturada no tempo será sempre muito menos agressiva e implicará sempre uma muito menor redução da dimensão do Estado social do que uma mudança repentina devido à rutura de recursos pois quando não percebemos que o precipício está diante de nós e não mudamos de rota não vale a pena acreditar em milagres, a queda acontecerá).
ZEBRA 21.02.2025

Concordo com a sua análise, aliás clara.
Pedro Correia 12.02.2025

Elas certamente não tencionam "mudar o mundo". E para quê mudar o mundo? As mudanças, para melhor, devem ocorrer em pequena e média escala. Hiroxima e Nagasaqui, em 1945, mudaram o mundo. Ninguém sensato diria que foi para melhor.
Se houver mudanças na Europa, também para melhor, já devemos estar satisfeitos.
ZEBRA 12.02.2025

É exactamente isso. Em nenhum dos casos que ilustrou existe "espírito messiânico", nem mesmo na Meloni. De facto, é a pequena e média escala que poderão mudar o mundo para melhor - se é que isso ainda é possível.
Pedro Correia 12.02.2025

"Mudar o mundo" é apropriado aos Alexandres Magnos, aos Napoleões e aos Hitlers. Mas as verdadeiras mudanças, e as que realmente perduram, são de uma escala diferente. Haja oportunidade para que as mulheres assumam esse protagonismo - mesmo contra a opinião expressa e assumida de muitas mulheres, infelizmente.
Ao contrário do que sucede em Moscovo, em Pequim, em Teerão, em Riade, em Pyongyang ou em Cabul, por exemplo. Ou até em Washington.
marina 13.02.2025

As mulheres que mudam o mundo para melhor são as donas de casa... através da educação que dão aos filhos, sobretudo aos rapazes, cortando lhes os ímpetos ambicioso, invejosos e possessivos, desenvolvendo lhes o sentido crítico e a empatia. O amor ao próximo?
JgMenos« 12.02.2025

Há demasiado tempo olhamos para Europa como se impenetrável ao que vai ocorrendo no mundo.
Em 1949 George Orwell imaginou-lhe um destino que um Putin em Moscovo e um outro, acrescido de um arranjo capilar, em Washington, não desdenham.
A Europa construiu a sua cultura sem descurar a sua força militar; agora censura-se pela força que lhe viabilizou essa construção e se julga poder mantê-la sem apoio da força, perecerá.
Pedro Correia 12.02.2025

Concordo. A Europa abdicou em larga medida da autonomia industrial, comercial, energética, tecnológica e militar. Terá de colmatar todas estas lacunas, uma a uma.
Desafio difícil. Mas já enfrentou com êxito vários outros, que pareciam irresolúveis.
ZEBRA 13.02.2025

Sim, abdicou e de forma imprudente, que avisos não faltaram sobre a falácia de os interesses económicos sempre suplantarem as diferenças políticas ou as cicatrizes históricas.
Que Merkel, pessoa de reconhecida inteligência e sem grandes ilusões sobre o perigo alemão, se tenha deixado enrolar desta maneira pelo Putin, custa-me muito a engolir. Outra deslumbrada pelas suas certezas, quer confundiu com a realidade.

Os desafios do presente são, temo-o, muito diferentes dos do passado.
Agora não há países verdadeiramente soberanos que se unam contra o inimigo comum, mas antes um travesti mal maquilhado de federalismo. Para mais infiltrado por assumidos traidores que, devido ao "lirismo" dos pais fundadores da UE, têm poderes para, no mínimo, retardar decisões, que não hesitarão em usar para ajudar o inimigo ou para nos chantagear, sempre estribados nas obrigações democráticas... dos outros.

Haverá liderança com coragem e capacidade para enfrentar isso? Ou já estaremos tão enredados em desinformação e medo que apenas nos resta esperar que não seja tão mau como parece, e que a Ucrânia sirva de antepara até que o Putin morra?

E contribuir para uma NATO em que quem continua a mandar são, de facto, os EUA, e correndo sempre o risco de abandonarem o barco (mais chantagem...) vai manter-se como opção? Depois do que Trump decidiu sobre as "obrigações" unilaterais europeias na defesa das suas fronteiras contra Putin? "A Ucrânia e a Europa não são prioridades para os EUA", não foi o que declararam? Só na defesa, que na extorsão de recursos àquele desgraçado país ninguém lhes pode passar à frente, é deles.
Então, espera-se o quê? Que Trump só lá fique quatro anos?! Outra vez a armadilha de tomar os desejos pela realidade, apesar de todos os sinais em contrário.
Não seria preferível um divórcio enquanto há bens para dividir, e alianças logo se via?
Afinal, França também tem armas nucleares dissuasoras e tecnologia para as fabricar.

E o armamento convencional que tantos países europeus fabricam e vendem ao mundo, pois guardem-no para si. É mais esperto, e o mundo até agradece.
Bea 14.02.2025

Como se haver mudanças na Europa para melhor (tal o que propõe) não seja mudar o mundo.
Pedro Correia 14.02.2025

A UE representa 5,6% da população mundial.
Questiono-me muitas vezes até que ponto várias mulheres que aqui vivem terão verdadeira consciência de que a UE é um oásis à escala mundial para a condição feminina. Bastaria, num capricho do destino, terem nascido noutra latitude para experimentarem um quotidiano muito diferente neste mesmo ano de 2025.
Bea 14.02.2025

Se acontece pensar nos acasos/propósitos da vida, dou graças por ter nascido na Europa, pode crer. Não afianço que todas as mulheres pensem de forma semelhante, mas, com tudo o que tem sucedido noutras partes do mundo e é noticiado, acho difícil que a maioria pense diferente de mim. Também não diria que o fenómeno é apenas europeu, será que nos EU, na Austrália, no Canadá e noutros países as mulheres têm um estatuto assim tão diferente do que a Europa segue?! Eu diria que o atraso no reconhecimento da igualdade de direitos e deveres entre os dois sexos, salvaguardando as devidas diferenças, é uma questão de fundamentalismo religioso. No resto do mundo é preconceito socialmente implantado e com enormidade de raízes. Mas vivem melhor as mulheres que apenas lutam contra o preconceito. Podem estudar, empregar-se e contribuir para a economia doméstica não sendo dependentes dos homens nesse aspecto. Usam métodos contraceptivos e nada (excepto o desconhecimento) as obriga a ter um filho que não desejem. Casam e descasam de acordo com os seus princípios ou o que as guia nesse âmbito. Morrem menos que as que têm de se sujeitar à vontade masculina para sair de casa, no como de se vestirem ou ilustrarem, porque em nada são livres. Mas as europeias não deixam de morrer às mãos dos seus pretensos amores, facto que, entre outras coisas, não deixa de ser irónico.
lucklucky 12.02.2025

Querer mudar o mundo tende a acabar pior.

Porque ´é que as guerras civis tendem a ser piores que as guerras entre países. Diria que um dado extra a considerar nas guerras civis é uma muito maior presença de mulheres.
Pedro Correia 12.02.2025

Não consigo acompanhar o seu raciocínio.

rui castro 12.02.2025

nenhuma usa burca.
Pedro Correia 12.02.2025

Provavelmente é um dos motivos que levam o balio a detestá-las.
Pedro Correia 24.02.2025

Talvez mesmo o principal.

balio 12.02.2025

Tenho má ou péssima opinião de praticamente todas estas mulheres.
Pedro Correia 12.02.2025

Todas as sextas-feiras você revela aqui ter «má ou péssima opinião» de todas as mulheres, sejam elas quem forem.
Se a misoginia pagasse imposto, você já tinha pedido um empréstimo de emergência ao FMI.

balio 12.02.2025

Desde Margaret Thatcher que sei que não basta uma pessoa ser mulher para governar melhor do que um homem.
Eu gostaria que houvesse mais governantes mulheres, mas sei que isso não garante, de forma nenhuma, que fôssemos ser melhor governados.
Pedro Correia 12.02.2025

Nada de novo. Em abstracto vocês são sempre muito favoráveis ao poder feminino.
No concreto, rejeitam-no em absoluto.
Já no tempo da Deuladeus Martins e da Maria da Fonte os seus antepassados pensavam isso.
balio 12.02.2025

Já no tempo da Deuladeus Martins e da Maria da Fonte os seus antepassados pensavam isso.

Os meus antepassados não eram minhotos.
Francisco Almeida 12.02.2025

Mulheres a mandar significaria menos guerras (Golda Meir, Margaret Thatcher) e menos corrupção (Benazir Bhutto, Cristina Kirschner) e muito mais eficácia (Liz Truss, Maria de Lurdes Pintasilgo).
Tenho saudades dos tempos em que, se governado por mulheres, logo se imaginava um país com polícias sinaleiros fardados como finais da ópera Siegfried e "boulevards" perfumados com Chanel nº 5.
Tenho saudades do tempo em que o mundo era apenas o ocidental e que, nesse mundo, a guerra era sensivelmente metade contra a outra metade. Metade a tentar que lhe enfiassem um anel no dedo, a outra metade a tentar enfiar outra coisa noutro sítio.
Não era mais justo nem mais belo nem mais desenvolvido, nem mais... nem mais... mas era mais, muito mais simples.
Pedro Correia 12.02.2025

Ah, pois. Estaline, Hitler, Mao, Mussolini, Khomeiny, Lenine, Pol Pot, Bokassa, Idi Amin, Videla, Pinochet, Marcos, Perón, Hoxha, Franco, Obiang, Saddam, Kadafi, Castro mais velho e Castro mais novo, Duvalier pai e Duvalier filho, Assad pai e Assad filho, dinastia Kim...
O problema foi mesmo esse. Perfumavam-se todos com Chanel n.º 5.

jo 12.02.2025

Colocar uma mulher num cargo a fazer o mesmo que faziam os homens que estavam lá antes não muda nada.
É o Benfica-Sporting do sexo. Se é mulher, é bom se é homem é mau, ou vice-versa.
Pedro Correia 12.02.2025

Pressente-se algo de eunuco nas entrelinhas deste comentário.

Carlos Sousa 12.02.2025

Não sei se com a igualdade de género o poder feminino esteja aqui bem representado. Acho que há algumas que se identificam mais com o sexo masculino.
Pedro Correia 12.02.2025

Já nem digo nada. Isto anda cada vez mais baralhado.
kika 12.02.2025

É uma pequena amostra do que se passa actualmente
pelo mundo inteiro.
Baralhado ainda existe uma pequena esperança.
Isto anda é tudo louco. Livra !!
Os psiquiatras se já não estão, vão ficar milionários.
Carlos Sousa 12.02.2025

Pois , eu até achei estranho você não ter metido a Imane Khelif, tá bem que ela não é política mas é do boxe e é poderosa.
kika 12.02.2025

Já existia o homem-aranha…
Agora com a evolução passou ao homem-mulher.
Mudam-se os tempos… e fabricam vulvas a uma velocidade
estonteante.
Um destes dias ainda vou presa , espero que o Carlos Sousa me
vá visitar e levar um saquinho de tangerinas 🍊
Carlos Sousa 12.02.2025

Mulher que é mulher tem de cheirar à bruma íntima da Cristina. Com a quantidade de pessoas que se identificam com o sexo feminino eu nem imagino o número de garrafões de pipy que a Cristina deve vender.
ZEBRA 12.02.2025

Homem que é homem até podia encher a banheira de pipy e tomar um longo banho - que isso não lhe afectaria em nada a masculinidade. Lembre-se do Luís XIV, ou do El Cordobes: mais apipysados não é possível, e mais machões idem!

Mas tem razão sobre os garrafões que a Tininha deve vender da mistela brumosa, ainda por cima com origens nebulosas, quiçá plagiadas. Diz a Tininha que o dela tem outro cheiro, mais português... Será a sardinha ou bacalhau, de certeza.
vasco Silveira 12.02.2025

" Já existia o homem-aranha…
Agora com a evolução passou ao homem-mulher.
Mudam-se os tempos… e fabricam vulvas a uma velocidade
estonteante."

Caro senhor

Peço desculpa da cópia não autorizada, mas não resisti a esta tão viva escrita sobre coisas estranhas. Obrigado

Cumprimentos
kika 12.02.2025

Caro Sr. Se me permite eu por enquanto ainda
sou mulher . Quem sabe se no futuro não venha
a ficar afectada por esta estranha epidemia
que teima em alastrar de forma tão vertiginosa..
vasco Silveira 19.02.2025

Cara Senhora !
Desculpe a infeliz, e naturalmente errada, designação.

Cumprimentos

Vasco Silveira
kika 21.02.2025

Carlos Arnaut 12.02.2025

Numa coisa havemos de concordar. No mundo da política, avassaladoramente dominado por homens, alguns que nem para contínuos servem, para uma mulher ascender a um cargo decisório de relevo, ainda por cima com implicações paa além das suas fronteiras, tem que ser forçosamente de uma têmpera e de uma craveira intelectual muito acima da média. Se não fosse assim, e nem vale açucarar o discurso, tais posições iriam parar a carreiristas masculinos, quiçá menos preparados e permeáveis a serpentear entre cargos ao sabor de agendas pessoais.
Pedro Correia 12.02.2025

Ora pois. Mas nunca faltam mulheres a bater palminhas a isso.
ZEBRA 12.02.2025

Ainda bem que apareceu, Carlos Arnaut, a trazer uma luz de inteligência para juntar à do Pedro, para iluminar tanta cretinice junta. Saudosistas da fada-do-lar que só pensa em casar; "mulheres de Atenas" que quanto mais lhes batem, mais gostam deles; gente para quem as mulheres, se bonitas, sobem sempre na horizontal; se feias, ou se dedicam ao trabalho porque não têm quem goste delas ou são homens disfarçados.

Em todos os casos, ser mulher num cargo de poder parece ter sempre um "mas" qualquer atrelado, ou ter a obrigação de cumprir uma expectativa de especial exigência...
Vindo de homens, é mais do mesmo, tristinho e serôdio.
Vindo de mulheres, é definitivamente penoso.
Carlos Arnaut 13.02.2025

Mulheres são seres incomparáveis, as genuínas, desprovidas de próstata, que eu amo e admiro na justa dimensão dos seus atributos e qualidades. Estamos em sintonia, obrigado pelo seu comentário.
ZEBRA 13.02.2025

Pois, próstatas e outras miudezas, o seu a seu dono, eheheh.
Obrigada eu.

V. 12.02.2025

Não se iludam: a Lagarde é um gajo!
Carlos Sousa 12.02.2025

Ó V. Lá por a mulher ser portadora de um pénis não quer dizer que seja um gajo.
Pedro Correia 13.02.2025

Graçola misógina do mês. Candidata desde já a graçola misógina do ano.
Carlos Sousa 13.02.2025

Estava a ver que não ganhava nada, então e qual é o prémio? Não me diga que é o vibrador líquido da Cristina Ferreira ou é o Pipy dela?
Pedro Correia 21.02.2025

É o periscópio do Almirante.
Carlos Sousa 21.02.2025

Chiça penico, você quer infectar-me com o covid ou quê?

Filipe Costa 12.02.2025

O Pedro Correia demonstrou que é travestifobico e transfóbico e mais coisas acabadas em óbico, como Aeróbico.

Então os travestis? Não há nenhum? Ou nenhuma? Ou lá como se trata essa gente. Por exemplo o(a) Petra De Sutter é desses(as).
Pedro Correia 12.02.2025

Petra De Sutter? Ess@ é quem? Nov@ membr@ da administração Trump/Musk? Com acesso à Sala Oral?
Filipe Costa 13.02.2025

LOL, não, é ou foi vice-primeiro(a)-ministro(a) da Belgica. Mas não sei se terá acesso à sala Oval.
Pedro Correia 13.02.2025

Acabei de aumentar a minha cultura geral, Filipe Costa. Muito lhe agradeço.
Pedro Correia 21.02.2025

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