O pesadelo
Passam os anos, mudam os governos, anunciam-se com trombetas de propaganda «profundas reformas no cadastro florestal» (houve até um ministro que pretendia ter feito «a maior de todas, desde D. Dinis»), mas o drama permanece. Destruindo bens públicos e privados, ceifando vidas humanas, delapidando a nossa riqueza florestal, causando gravíssimos danos ambientais.
Voltamos ao mesmo. Da forma mais dramática e mais chocante: ontem voltou a ser um dia de pesadelo. Já com alguns mortos, vários feridos, prejuízos por enquanto incalculáveis. Como se fosse sina, destino, fatalidade.
Mas não é. Ou antes: não devia ser.