O mundo está mesmo perdido ou coisas que me fazem sentir uma relíquia arcaica
Entro numa casa de banho usada quase exclusivamente por um rapaz de vinte e três anos de idade. Enquanto lavo as mãos (com sabonete em barra) conto os frascos, as bisnagas e os boiões que se alinham junto ao lavatório e à banheira: vinte e três. Mesmo admitindo que algumas embalagens contêm o mesmo tipo de produtos, não consigo perceber como se pode usar tanta coisa. Entre o fascínio e a repulsa, suspiro e saio.
(A sério: sabonete líquido, champô, amaciador, creme da barba, after shave, desodorizante, água de colónia, gel para o corpo, gel para o cabelo, creme para as mãos... Raios, ainda nem cheguei a metade!)